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HISTORIA DO BRASIL

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Carlos Moskovics - Instituto Moreira Salles. O fotógrafo húngaro Carlos Moskovics, um prolífico profissional, deixou um acervo de mais de 150 mil imagens. Incorporado em 2004 ao conjunto de coleções fotográficas do IMS, trata-se de um registro notável a respeito da vida mundana do Rio de Janeiro entre os anos 1940 e 1970, com destaque para as longas séries de imagens que Moskovics realizou no Cassino da Urca e no hotel Quitandinha, em Petrópolis, como fotógrafo-cronista social das revistas Sombra e Rio Magazine.

Nascido em Budapeste, Moskovics veio com a família para o Brasil ainda criança, em 1927. Aos 14 anos, tornou-se assistente de fotógrafo. Entre 1938 e 1941, trabalhou no Foto Studio Rembrandt, de Stefan Gal, e também na revista Sombra, editada por Walter Quadros. À frente da equipe, Moskovics expandiu suas atividades para cobrir diversos cenários da vida social brasileira nas décadas seguintes: de casamentos a peças de teatro, de bailes de debutantes à fundação de Brasília e aos salões do regime militar. Jongo. Alberto Henschel (Berlim, 13 de junho de 1827 – Rio de Janeiro, 30 de junho de 1882) | Brasiliana Fotográfica.

Photographia Allemã. Alberto Henschel (à direita) e Constantino Barza, c. 1877. Recife, Pernambuco. Coleção de retratos Francisco Rodrigues, do acervo da Fundação Joaquim Nabuco – Ministério da Educação No mês de junho são celebradas as datas de nascimento e de morte do berlinense Alberto Henschel, um dos mais importantes fotógrafos que atuaram no Brasil na segunda metade do século XIX. Chegou em Recife, em 1866, e, ao longo de 16 anos, teve uma intensa atividade no país. Segundo Boris Kossoy, Henschel pode ser considerado pioneiro no Brasil como empresário da fotografia, pois chegou a ter quatro estabelecimentos: o primeiro em Recife (1866), o segundo em Salvador (provavelmente em 1868) e os últimos no Rio de Janeiro (1870) e em São Paulo (1882).

Dedicou-se com talento aos retratos, às paisagens e às imagens etnográficas, tendo se destacado nos retratos de mulheres africanas e afro-descendentes. Cronologia da Alberto Henschel Identificação de Alberto Henschel. Bibliografia. Fazenda Rio Grande. Veja como visitar as fazendas históricas do Vale do Café | Destino de Viagem. Quem gosta de decoração, antiguidades e reviver os tempos de outrora tem obrigação moral de fazer uma visita ao Vale do Café, situado a 120 km da capital do Rio de Janeiro.

São cerca de 30 fazendas do séc XIX, espalhadas por cidades coloniais como Conservatória, Vassouras, Valença, Rio das Flores e Barra do Piraí. Elas não são próximas umas das outras. Por isso é melhor escolher uma cidade base e visitar as fazendas mais próximas. Eu visitei algumas em um final de semana e vou contar um pouco como foi. Vassouras ficou conhecida como a “Cidade dos Barões” pela quantidade de fazendeiros com títulos de nobreza. Para se situar historicamente, o Vale do Paraíba foi uma das regiões mais ricas do País, com auge em 1850, quando o café valia ouro no mercado internacional.

Felizmente o marasmo descrito por ele não é mais uma realidade. Fazenda Santa Eufrásia Qual a dica principal que posso dar? Recepção com trajes típicos e licor de café A parte boa das visitas é que sempre terminam na cozinha. Baquaqua Comum & Extraordinário. Historiadores traduzem única autobiografia escrita por ex-escravo que viveu no Brasil. RIO - “Que aqueles ‘indivíduos humanitários’ que são a favor da escravidão se coloquem no lugar do escravo no porão barulhento de um navio negreiro, apenas por uma viagem da África à América, sem sequer experimentar mais que isso dos horrores da escravidão: se não saírem abolicionistas convictos, então não tenho mais nada a dizer a favor da abolição.”

As palavras são de Mahommah Gardo Baquaqua, ex-escravo nascido no Norte da África no início do século XIX e que trabalhou no Brasil antes de fugir das amarras da servidão em Nova York, em 1847. O trecho consta do livro “An interesting narrative. Biography of Mahommah G. Baquaqua” (“Uma interessante narrativa: biografia de Mahommah G. Baquaqua”, em tradução livre), lançado assim mesmo, em inglês, pelo próprio ex-escravo, em Detroit, no ano de 1854, em plena campanha abolicionista nos EUA. A obra jamais foi traduzida para o português, permanecendo desconhecida do público brasileiro. - Baquaqua sempre foi um personagem que me intrigou.

Entrevista com Maria Teresa, ex-escrava, em 1973. Importante relato sobre a escravidão no Brasil, uma entrevista de 1973 transcrita e publicada no blog Spirito Santo, traz conversa com Maria Teresa, ex-escrava, de 117 anos na época, e iniciada no Jongo. O áudio da entrevista foi captado na quadra da Escola de Samba “GRES Arranco de Engenho de Dentro”, localizada entre Cascadura e Engenho de Dentro: “Um dia chegava, tirava o filho da gente pra vender. Hum! Minha mãe num foi vendida? Minha mãe num era daqui. Minha mãe era lá da Bahia. Foi. No Brasil 247 Uma entrevista de 1973, encontrada recentemente por um grupo de estudos de cultura africana, retrata o quão recente na história do Brasil a escravidão está. A Roça de Teresa revisitada Transcrição completa de entrevista em fita K7 com uma ex-escrava de fato Numa noite de 1973, na quadra da Escola de Samba “GRES Arranco de Engenho de Dentro”, localizada entre Cascadura e Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, fiz uma entrevista impressionante, a primeira pesquisa de campo da minha vida!

Eu não. 125 anos de abolicao. Rio Preto (MG) - Falta apenas o sinal verde do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para as escavações começarem. Sob o piso da senzala da Fazenda Santa Clara, em Santa Rita de Jacutinga, Zona da Mata mineira, os pesquisadores esperam desenterrar História. Pela primeira vez, em 20 anos, eles vão esquadrinhar um sítio arqueológico do Ciclo do Café, no Vale do Paraíba, em busca do que ainda resta contar sobre a passagem dos escravos pela região. Nos primeiros 30 anos do século XIX, o Porto do Rio recebeu cerca de 700 mil africanos, pelos cálculos do historiador e especialista em escravidão Flávio Gomes, da UFRJ.

Parte considerável foi levada para as fazendas de café do Paraíba. Diante da grandeza do número, pode parecer inútil abrir a golpes de colher de pedreiro um buraco de 45 metros quadrados e 30 centímetros de profundidade, no máximo. . — São vestígios que mostram como os africanos construíam a identidade. Propriedade sobrevive às intempéries.