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Feminismo

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Lia Zanotta Machado: O conceito de "mulher de família" é prejudicial - Zero Hora. Deputado quer aprovar até a Copa projeto de lei que regulariza a prostituição no Brasil. As diversas ondas do feminismo acadêmico. De uma forma geral, pode-se dizer que o objetivo do feminismo é uma sociedade sem hierarquia de gênero: o gênero não sendo utilizado para conceder privilégios ou legitimar opressão.

Ou como disse Amelinha Teles na introdução de Breve história do feminismo no Brasil, “falar da mulher, em termos de aspiração e projeto, rebeldia e constante busca de transformação, falar de tudo o que envolva a condição feminina, não é só uma vontade de ver essa mulher reabilitada nos planos econômico, social e cultural. É mais do que isso. É assumir a postura incômoda de se indignar com o fenômeno histórico em que metade da humanidade se viu milenarmente excluída nas diferentes sociedades no decorrer dos tempos”.

No Brasil, o “assumir essa postura incômoda”, o movimento feminista, teve início no século XIX, o que chamamos de primeira onda. Nesta, as reivindicações eram voltadas para assuntos como o direito ao voto e à vida pública. Um grande nome dessa onda é Nísia Floresta. Legalização do aborto: 79% são contra, segundo pesquisa nacional do Ibope. IlustraçãoMaioria condena a prática abortiva sob o argumento de que é preciso garantir o direito à vida para bebês que foram gerados e não nasceram ainda Quem defende que o aborto seja legalizado no Brasil apoia a vontade e a decisão da mulher de escolher o que fazer com o seu corpo: é que o prega o movimento de mulheres e alguns partidos de esquerda.

Uma pesquisa do Ibope divulgada no final do ano passado indica que 79% dos entrevistados são contra, e apenas 16% são favoráveis. Quem defende posição contrária são grupos religiosos, espíritas e alguns setores da sociedade, que condenam a prática abortiva argumentando que é preciso garantir o direito à vida para bebês que foram gerados e não nasceram ainda. Para o movimento sindical cutista, a criminalização do aborto tem colocado as mulheres nas mãos de pessoas despreparadas, pondo em risco sua vida e saúde. Segundo ela, queira ou não, a sociedade não pode fazer de conta que o problema não existe “e colocar a sujeira embaixo do tapete”. Uruguai: após legalização, desistência de abortos aumenta 30%

O número de mulheres que decidiram levar adiante a gravidez após solicitar um aborto legal no Uruguai cresceu 30% em 2014 se comparado ao ano anterior, conforme o segundo relatório anual do Ministério da Saúde (MSP) divulgado neste fim de semana. O total de abortos legais concretizados subiu 20%, com "8.500 interrupções voluntárias da gravidez", mais do que no mesmo período de acordo com o comunicado. Siga Terra Notícias no Twitter Os dados foram coletados "entre dezembro de 2013 e novembro de 2014", explicou neste domingo à Agência Efe a ginecologista e ex-diretora de Saúde Sexual e Reprodutiva no MSP, Leticia Rieppi, que participou da coordenação do relatório realizado durante sua gestão, antes da mudança de governo no país. Em 1 de março, o ex-presidente José Mujica entregou a faixa ao seu sucessor Tabaré Vázquez.

Saudades, Pepe! Para a médica, a ascensão no número de abortos está dentro do esperado para os primeiros anos de vigência da lei. Prostituição de meninas em Londrina revela "machismo patriarcal", alerta promotora - Exploração sexual. A 'ponta do iceberg' de um grande caso que marcou Londrina neste ano veio à tona no dia 20 de janeiro, quando policiais do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam o então auditor da Receita Estadual, Luiz Antônio de Souza, em um conhecido motel de Londrina, na zona sul, na companhia de uma adolescente de 15 anos.

Na época, o Ministério Público (MP) divulgou que ele foi detido com cerca de R$ 25 mil e parte do dinheiro (R$ 2,5 mil) iria ser pago para a menina em troca de um programa sexual. A irmã da menor, apontada como a aliciadora do esquema, também foi detida no motel. O caso, que assusta quando contado sozinho, foi apenas um de diversos investigados pelo MP neste ano. Segundo ela, a sociedade tem o costume errôneo de responsabilizar e culpabilizar as meninas exploradas. "Elas são tratadas como objetos, mercadorias e está tudo bem para a maioria das pessoas... Já em relação especificamente às adolescentes, a alteração precisa ser social.

Movimento feminista: luta por direitos ou terapia? | Cynthia Semíramis. Lendo páginas, perfis e blogs feministas recentes percebi que boa parte deles parte do princípio de que feminismo é para apoiar mulheres e denunciar situações nas quais mulheres se sentem ou são discriminadas. Li coisas como “encontro feminista é melhor que terapia“, “só se pode confiar em mulheres“, “feminismo é sobre mulheres“, “macho tem de ser segregado“, “o feminismo te deixa forte“, “acho empoderador mandar um macho calar a boca“. Os coletivos feministas tornaram-se, dizem, um espaço para apoiar mulheres. Essa perspectiva é um equívoco e tem graves implicações políticas. O movimento feminista é um movimento social que luta por direitos para mulheres: igualdade jurídica, educação, voto, trabalho, liberdade de relacionamentos e sexual, planejamento familiar. Se o Estado não responde adequadamente há consequências: é interpelado judicialmente e são organizadas intervenções para discutir políticas públicas ou alterações legislativas que efetivem o direito reivindicado.

Curtir isso: Sobre a cultura do estupro - Portal Fórum. Expressão indica que a sociedade não só tolera como incentiva a violência contra mulheres por meio da violência sexual, mas vai além: é um processo para constranger pessoas a se adequarem a papéis de gênero Por Cynthia Semíramis Uma expressão que vem se tornando bastante frequente quando se fala em violência contra mulheres é que vivemos em uma “cultura do estupro”, na qual a sociedade incentiva a violência sexual contra mulheres. Porém, essa visão é bastante restrita para os dias atuais, embora fosse perfeitamente compreensível na época de sua criação, que ocorreu nos grupos de sensibilização das décadas de 1960 e 1970. Esses grupos não tinham uma pauta fixa, mas variável, improvisada à medida que as demandas surgiam.

Como se tratava de uma época de mudança de mentalidade, eram bastante comuns discussões sobre questões sociais. Nesse período, os grupos eram exclusivamente masculinos ou femininos e problematizavam principalmente as relações heterossexuais. Estupro como relação de poder. Sobre a cultura do estupro - Portal Fórum. Simone de Beauvoir: Parabéns, atingimos a burrice máxima. A fogueira de Simone de Beauvoir a partir da questão do ENEM mostrou que a burrice se tornou um problema estrutural do Brasil. Se não for enfrentada, não há chance. Hordas e hordas de burros que ocupam espaços institucionais, burros que ocupam bancadas de TV, burros pagos por dinheiro público, burros pagos por dinheiro privado, burros em lugares privilegiados, atacaram a filósofa francesa porque o Exame Nacional de Ensino Médio colocou na prova um trecho de uma de suas obras, O Segundo Sexo, começando pela frase célebre: “Uma mulher não nasce mulher, torna-se mulher”.

Bastou para os burros levantarem as orelhas e relincharem sua ignorância em volumes constrangedores. Debater com seriedade a burrice nacional é mais urgente do que discutir a crise econômica e o baixo crescimento do país. Recapitulando alguns espasmos do mais recente surto de burrice. A única arma capaz de derrotar a burrice é o pensamento Está cada vez mais difícil fazer humor no Brasil.

Vale perguntar. Aderir é viver. Disco Punisher: 'Que homem conseguiria realmente ser feminista?' - Márcia Tiburi. Em um cenário político onde o fascismo domina as estruturas sociais, a artista plástica, escritora e filósofanos desafia ao diálogo e torna a filosofia mais uma vez acessível - uma das maiores características de sua obra: "". , livro onde ela discursava sobre como todas as nossas práticas foram e são teorizadas, além de oferecer reflexões sobre ética, a era digital e as redes sociais, agora '.

Com prefácio de , nesse momento, ela pretende revisar a nova moral de um Brasil que caminha cada vez mais para uma espécie de autoritarismo. E não é só isso. Nesse ano, Márcia Tiburi causou agito ao cunhar o movimento político feminista #partidA, um grupo com intenção de trazer ao país uma democracia radical: "Não sabemos se seremos um partido formal no futuro, mas sabemos que nosso ativismo visa “ocupar” o governo, empoderar e protagonizar feministas para os poderes, sobretudo o poder relacionado à governalidade. Incentivar filiações e apoiar candidaturas de feministas é a nossa meta. Callisto, a New App That Makes It Easier to Report Campus Sexual Assault. One in five women who attended college during the past four years say they were sexually assaulted, according to a Washington Post-Kaiser Family Foundation poll published this summer, but only 11 percent told police or college authorities.

The reasons for the underreporting vary, but there seem to be four main pitfalls: Victims don’t want to draw attention to themselves or their assailants, don’t know if the incident truly constituted “rape,” are worried they won’t be believed, or don’t know whom to report to. A new site, Callisto, aims to make it easier for college students to document—and report, if they wish—their sexual assaults. With Callisto, a student can fill out a timestamped record of the incident and then choose between three different next steps. First, they can send it directly to their campus Title IX coordinator, the point-person for student investigations. Second, the student could simply save it and decide whether to file it later. Dez mulheres são mortas por dia no País. SÃO PAULO - Em dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio – índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes.

Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional. Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus). Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).

Outro contraste ocorre quando são comparados os Estados brasileiros. Motivação São casos como negativas de fazer sexo ou de manter a relação. A banalização do empoderamento e o feminismo centrado no "eu" - Doce. Movimento feminista: luta por direitos ou terapia? | Cynthia Semíramis. Lendo páginas, perfis e blogs feministas recentes percebi que boa parte deles parte do princípio de que feminismo é para apoiar mulheres e denunciar situações nas quais mulheres se sentem ou são discriminadas.

Li coisas como “encontro feminista é melhor que terapia“, “só se pode confiar em mulheres“, “feminismo é sobre mulheres“, “macho tem de ser segregado“, “o feminismo te deixa forte“, “acho empoderador mandar um macho calar a boca“. Os coletivos feministas tornaram-se, dizem, um espaço para apoiar mulheres. Essa perspectiva é um equívoco e tem graves implicações políticas. O movimento feminista é um movimento social que luta por direitos para mulheres: igualdade jurídica, educação, voto, trabalho, liberdade de relacionamentos e sexual, planejamento familiar.

Se o Estado não responde adequadamente há consequências: é interpelado judicialmente e são organizadas intervenções para discutir políticas públicas ou alterações legislativas que efetivem o direito reivindicado. Curtir isso: Estado tem que obrigar homens a assumir mais tarefas dentro de casa, diz economista feminista. Para Corina Rodríguez Enríquez, não basta remunerar atividades domésticas a quem as executa: é preciso ações afirmativas que permitam às mulheres ocupar as mesmas posições dos homens Como alcançar maior igualdade entre homens e mulheres? Como acabar com injustiças inexplicáveis, como salários diferentes para uma mesma função? Para a economista feminista argentina Corina Rodríguez Enríquez, são necessários uma revolução cultural e, principalmente, mecanismos de coerção para fazer homens terem tantas tarefas dentro de casa (no chamado trabalho do cuidado) quanto mulheres. Somente dessa maneira, ela explica, será possível às mulheres terem o mesmo espaço no mercado de trabalho que os homens.

“Queremos que os homens cuidem mais, portanto, necessitamos que eles trabalhem menos”, explica a também pesquisadora do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnológicas e integrante do comitê executivo do Development Alternatives with Women for a New Era (DAWN). Arquivo pessoal Flickr/CC. Atrizes de Hollywood entram em polêmica com Anistia sobre prostituição - BBC Brasil. Ver estrelas de Hollywood apoiando organizações de direitos humanos para dar visibilidade à causa é algo corriqueiro.

Mas uma situação pouco comum vem acontecendo entre atrizes famosas e a Anistia Internacional. Leia mais: 'Dois anos de prostituição forçada e dois terremotos': adolescente relata drama Leia mais: Projeto de 'ilha' da prostituição causa polêmica em Roma Emma Thompson, Meryl Streep, Kate Winslet, Anne Hathaway, Angela Bassett, juntamente com outras pessoas e organizações, assinaram uma carta rechaçando um documento da Anistia, no qual a ONG analisa a possibilidade de recomendar a organismos governamentais e internacionais a descriminalizar a prostituição.

Ainda que se trate de um documento interno (a Anistia deve submetê-lo à votação no mês que vem), isso foi suficiente para desatar uma onda de críticas, especialmente entre os grupos de defesa dos direitos das mulheres. A irmã outsider Audre Lorde. Texto de María Ptqk. Tradução de Priscilla Brito, Iara Paiva e Jussara Oliveira. Publicado originalmente com o título: ‘La hermana outsider Audre Lorde’ na Pikara Online Magazine em 18/06/2013. É sua a frase talvez mais repetida na história do ativismo: “As ferramentas do mestre nunca destruirão a casa-grande”.

Mas também outras, mais incômodas, que questionam as bases do feminismo construído sobre as ruínas de uma supremacia racial que ainda não terminamos de nos desprender. “Porque eu sou uma poeta negra que faz o seu trabalho, eu vim aqui para perguntar-lhe: Você está fazendo o seu?”. Audre Lorde, Meridel Lesueur e Adrienne Rich em 1980. A figura de Audre Lorde ocupa, por razões diversas, um lugar central no feminismo contemporâneo. “Como mulheres, alguns de nossos problemas são comuns, outros não. Sobretudo poeta, mas também ensaísta, conferencista e professora de literatura, Lorde escreveu uma dúzia de livros. “Muitas mulheres brancas estão empenhadas em ignorar o que nos distingue” Os paradoxais desejos punitivos de ativistas e movimentos feministas. Por Maria Lucia Karam // Colunista Just. A partir das últimas décadas do século XX, com o ressurgimento dos movimentos feministas, foram notáveis os avanços, especialmente no mundo ocidental, no sentido da afirmação e garantia dos direitos das mulheres, da superação das relações de subordinação fundadas na ideologia patriarcal e da construção de nova forma de convivência entre os gêneros.

Mas as transformações ocorridas desde então não lograram alcançar a plena superação da ideologia patriarcal, não se podendo esquecer que, em muitas partes do mundo, especialmente em alguns países da Ásia e da África, a discriminação contra as mulheres e sua posição de subordinação ainda se fazem intensamente presentes. Mesmo onde registrados os significativos avanços no campo das relações entre os gêneros, ainda subsistem resquícios da ideologia patriarcal. A desigualdade persiste também no campo da participação política. A adesão ao sistema penal e o entusiasmo pela punição vêm de longe. Referências: Trashing: o lado sombrio da sororidade. Mulheres não gostam de sexo ou homens não gostam de mulheres? | vulvarevolução {!}

01/08 – Nota da ministra Eleonora Menicucci sobre a sanção do PLC 03/2013 — Secretaria de Políticas para as Mulheres. "Mas eu prefiro estar aqui te perturbando" | Matheus Pichonelli. Kyriarchy 101: We’re Not Just Fighting the Patriarchy Anymore. Carole Pateman. The top 10 feminist books.