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Externalismo

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Externalismo (epistemologia) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Externalismo (epistemologia)

Contra o internalismo, o externalismo epistêmico defende que uma pessoa não precisa ser capaz de explicitar a justificação das suas crenças para ser considerada justificada. Basta que a crença tenha sido formada de um modo adequado (veja o confiabilismo, por exemplo). "Entendo o externalismo epistemológico como uma reivindicação acerca das condições que devem se dar para uma crença ser justificada ou ser contada como conhecimento, e primariamente o que o externalista nega é que a justificação ou conhecimento requeira que as razões da pessoa estejam acessíveis, ou que seja o caso que as condições justificando a crença sejam conhecidas pela pessoa. Como tal, o externalismo é uma reivindicação sobre as condições para o conhecimento ou justificação, não uma expressão de ceticismo sobre a possibilidade de se estar justificado.

Externalismo (filosofia da mente) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Externalismo (filosofia da mente)

Em filosofia da mente, externalismo é a tese que a identidade do conteúdo mental é relativa a objetos ou tipos de objetos exteriores à mente. De acordo com o internalismo, a posição em relação à qual o externalismo se opõe, as propriedades mentais são supervenientes às propriedades intrínsecas do sujeito. Segundo o externalismo, dois indivíduos podem ser idênticos nas propriedades intrínsecas relevantes e ter propriedades mentais com conteúdos distintos.

Nos debates acerca do externalismo, há (1) os que o vêem como uma teoria sobre a correta determinação dos pensamentos de um sujeito e (2) os que o vêem como uma resposta à questão: Propriedades mentais são sobrevém a propriedades físicas? Para os internalistas a resposta é Sim, isto é, a determinação das propriedades físicas de um indivíduo é suficiente para a determinação das suas propriedades mentais. Há vários tipos de externalismo sobre o mental. Segunda parte. Nuccetelli, Susana. 2003. Externalismo semântico. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Externalismo semântico

Externalismo semântico é o nome que se costuma dar à teoria do filósofo Hilary Putnam acerca do significado de termos que designam espécies naturais. Segundo Putnam, não podemos aceitar ao mesmo tempo que (1) conhecer o significado de um termo é estar em determinado estado psicológico e (2) que o significado de um termo determina sua extensão. Para resolver esse conflito Putnam abandona a primeira tese. Logo, segundo Putnam conhecer o significado de um termo não é estar em determinado estado psicológico. Putnam chega a esse resultado através do experimento mental da Terra Gêmea. Nuccetelli, Susana (ed.). 2003. Tyler Burge. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tyler Burge

Tyler Burge (nascido em 1946) é um filósofo bastante discutido por causa do seu antiindividualismo, ou externalismo. Ele também apresentou contribuições sobre a teoria dos nomes próprios e novas interpretações da obra de Gottlob Frege. Nomes[editar | editar código-fonte] Em oposição à certas teorias descritivistas dos nomes, Saul Kripke apresenta uma teoria -- ou como ele prefere dizer, uma "imagem" (picture) -- segundo a qual nomes referem-se diretamente aos nomeados (por defender essa tese, Kripke é considerado um dos advogados da teoria da referência direta). Burge, todavia, não aceita tal concepção de Kripke.

Hilary Putnam. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hilary Putnam

Hilary Whitehall Putnam (Chicago, Illinois, 31 de julho de 1926) é um filósofo estadunidense que vem sendo uma figura central da filosofia ocidental desde os 1960s, especialmente em filosofia da mente, filosofia da linguagem e filosofia da ciência.[1] Ele é conhecido pela sua prontidão em aplicar igual grau de escrutínio tanto às próprias posições filosóficas quanto às posições de outros filósofos, submetendo cada posição a uma análise rigorosa e expondo seus defeitos.[2] Como resultado, Putnam adquiriu a reputação de filósofo que muda freqüentemente de posição. Na filosofia da mente, Putnam é conhecido pelos seus argumentos contra a identidade-tipo dos estados mentais e físicos, baseado nas suas hipóteses da realização múltipla da mente, e pelo conceito de funcionalismo, uma teoria influente sobre o problema corpo-mente.

Experimento mental[editar | editar código-fonte] Cérebro numa cuba[editar | editar código-fonte] A resposta parece ser fácil. Terra Gêmea. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Terra Gêmea

O experimento mental Terra Gêmea ("Twin Earth" no original em inglês) é um cenário apresentado pelo filósofo americano Hilary Putnam em 1973 no seu artigo "Meaning and Reference" e mais uma vez em 1975 no artigo "The Meaning of 'Meaning'". O experimento é um dos primeiros argumentos em favor do externalismo semântico, a tese segundo a qual a extensão (ou referência, ou denotação) de um termo não é determinada inteiramente pelos estados psicológicos do locutor. O argumento foi seguido por uma série de experimentos semelhantes criados por autores como Tyler Burge.[1] O experimento[editar | editar código-fonte] O ponto está em mostrar que o significado de "água" aqui é distinto do significado que o termo possui na Terra Gêmea, e isso mesmo se não soubéssemos que água é H2O (Putnam cria um sub-experimento onde tudo se passa em 1750, antes da descoberta do desenvolvimento da química).