background preloader

Europe

Facebook Twitter

O rechaço à mudança provoca o pior estalo social em 20 anos na França. Um direto colaborador do presidente François Hollande, o experiente ministro de Finanças, Michel Sapin, o máximo dirigente sindical e analistas consultados não se atrevem a fazer prognósticos sobre como acabará essa grave crise. Em jogo está o modelo social da França, o futuro da esquerda, o papel dos sindicatos e o futuro de Hollande e seu primeiro ministro, Manuel Valls. A esquerda se rebela ao conhecer a reforma trabalhista. 9. Primeira mobilização, 390.000 manifestantes. 10 e 14. Primeiras alterações no texto. 14. 31. 10. 12. 19. 25. 10. 14. Por que agora? Um colaborador do Palácio do Eliseu explica que a primeira parte do seu mandato foi dedicada a equilibrar as agitadas contas públicas, principalmente o déficit.

Poucas e fracas reformas. Implosão socialista. Recuos imediatos. Valls: “Este país morre pelo seu conservadorismo, pela impossibilidade de se reformar”. Renúncia de Valls. Oportunidade para a CGT. Eurocopa à vista. Só a ultra-direitista Frente Nacional pesca neste rio revolto. O que é o Brexit e como ele pode mudar a União Europeia - Nexo Jornal. Parlamentares europeus contra o Brexit espalham bandeiras em Estrasburgo Os eleitores do Reino Unido dirão no dia 23 de junho se querem ficar ou sair da União Europeia, um dos mais ambiciosos, ricos, abrangentes e poderosos blocos econômicos existentes hoje no mundo. A decisão põe em risco um condomínio político que começou a ser erguido depois da Segunda Guerra Mundial (1945) e que, em todo esse tempo, garantiu convergência monetária e estabilidade política, em contraste com um passado de conflitos e fragmentação que marcaram séculos de história europeia.

O bloco é formado hoje por 28 países, 19 dos quais adotaram uma moeda comum, chamada Euro, a partir de 2002. Embora permaneça estável desde sua fundação, a União Europeia nunca se livrou completamente da contestação feita por muitos de seus membros, que contrapõem ideias de individualidade e nacionalismo ao ideal de uma identidade europeia comum. Fatos sobre o Brexit: Países compõem a União Europeia Quais as razões para sair# Em queda#

Crueldade sem limites na Europa. A primeira, é que o desemprego subiu mais um pouco. A média, agora, é de 12,2%, contra 12,1% apenas um mês antes. Entre os jovens, o desemprego passou de 50% na Espanha e de 60% na Grécia. A segunda notícia é que nada vai ser feito para diminuir o desemprego e enfrentar a recessão. A alegação é que a inflação na zona do euro subiu de 1,2% para 1,4%. Em seu abismo, desnecessário, a Europa dá uma nova demonstração de que não há limite para a crueldade política e que a expressão “fundo do poço” é uma imagem retórica – na vida real, não há fronteira para a decadência econômica nem para o retrocesso social. O limite é definido, na prática, pela capacidade de resistência dos trabalhadores e das camadas empobrecidas da sociedade e pela competência de seus líderes para impor um outro ponto de vista.

Nenhum governo europeu resistiu ao teste das urnas até agora. Seu desgaste foi tão simples e rápido como a derrota de seus adversários. Este é o processo. Qual foi o slogan dessa mudança de curso? The moral crusade against Greece must be opposed | Zoe Williams. ‘This is our political alternative to neoliberalism and to the neoliberal process of European integration: democracy, more democracy and even deeper democracy,” said Alexis Tsipras on 18 January 2014 in a debate organised by the Dutch Socialist party in Amersfoort.

Now the moment of deepest democracy looms, as the Greek people go to the polls on Sunday to vote for or against the next round of austerity. Unfortunately, Sunday’s choice will be between endless austerity and immediate chaos. As comfortable as it is to argue from the sidelines that maybe Grexit in the medium term won’t hurt as much as 30 years’ drag on GDP from swingeing repayments, no sane person wants either. The vision that Syriza swept to power on was that if you spoke truth to the troika plainly and in broad daylight, they would have to acknowledge that austerity was suffocating Greece.

They have acknowledged no such thing. Also airbrushed out of that story is what the late economist Wynne Godley called (in 1992!) O espectro que assola a Europa. Era só uma questão de tempo até que outros verdadeiros radicais acabassem por vir tomar o lugar dos partidos social-democratas, democratas-cristãos, centristas, que cederam aos diktats alemães. Cresceram os partidos democráticos, conservadores e eurocépticos, como UKIP, que, como contestava a ortodoxia europeia, passou também a ser considerado radical. Mas cresceram os partidos de direita mais extrema, como a Frente Nacional e partidos neo-nazis, que deixam Marine Le Pen num altar de moderação, como é o caso da Aurora Dourada na Grécia.

E cresceu o Syriza e o Podemos. Mas, mais significativo do que tudo isso, todos traduziram as tendências crescentes do eleitorado de muitos países de recusar a deriva anti-democrática da União Europeia, e a hegemonia das políticas alemãs de austeridade punitiva. Se hoje a União, como está, fosse a votos, na maioria dos países, não passava no eleitorado. Carta Aberta de Alexis Tsipras aos cidadãos alemães. A 13 de janeiro deste ano, Alexis Tsipras dirigiu a todos os cidadãos alemães uma carta aberta, publicada no jornal económico Handelsblatt, em que explica a posição do Syriza sobre a dívida grega e defende que a atual tática “adiar e fingir” aplicada pela Europa será muito onerosa para o contribuinte alemão e condenará uma orgulhosa nação europeia à indignidade permanente.

A tradução é do Aventar, a cujos responsáveis o Esquerda.net agradece. A maior parte de vós, caros leitores do Handelsblatt, terá já uma ideia preconcebida acerca do tema deste artigo, mesmo antes da leitura. Rogo que não cedais a preconceitos. O preconceito nunca foi bom conselheiro, principalmente durante períodos em que uma crise económica reforça estereótipos e gera fanatismo, nacionalismos e até violência. Em 2010, a Grécia deixou de conseguir pagar os juros da sua dívida. Bastava bom senso para se perceber que a adopção da táctica “adiar e fingir” levaria o meu país a uma situação trágica. Descolonizações: Por que não sou Charlie Hebdo - Je ne suis pas Charlie.

Nada justifica o massacre na redação do jornal Charlie Hebdo, mas algumas generalizações e relativizações na cabeça da sociedade são tão perigosas quanto kalashnikovs na mão de fundamentalistas. O caso Charlie Hebdo levantou grandes discussões. Há politicos, instituições, governos, jornalistas e comentaristas de facebook de todas as estirpes falando sobre o assunto em tribunas, periódicos e mesas de bar. Todos são unanimes em condenar a brutalidade dos ataques, porém as divergências de opinião são maiores do que as concordâncias. Entretanto, não quero falar agora sobre as divergências de opinião, e sim sobre o consenso, expresso no slogan “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie), que inundou as redes sociais e capas de jornais ao redor do planeta.

A quem serve a islamofobia? No dia anterior ao massacre de Charlie Hebdo aconteceram duas marchas na Alemanha: uma pela expulsão de árabes e muçulmanos do país e outra contra o discurso xenófobo da direita ultra-nacionalista alemã. O atentado ao Charlie Hebdo e a regulação da mídia. Por Mônica Mourão e Bia Barbosa* Neste domingo (11), mais de um milhão e meio de pessoas foram às ruas em Paris em homenagem às doze vítimas do atentado à revista Charlie Hedbo, no último dia 7, e dos acontecimentos que o sucederam, quando outras quatro pessoas foram assassinadas dentro de um supermercado de produtos judaicos na cidade. Foi a maior manifestação da história da França. Mais de quarenta líderes e chefes de Estado se encontraram com o Presidente François Hollande e reafirmaram seu compromisso no combate ao terrorismo. Depois do Arco do Triunfo, foi a vez da estátua que simboliza a República Francesa e seus valores ser iluminada com a frase “Je suis Charlie”. Nos últimos dias, entretanto, outra frase ganhou a internet e as redes sociais: “Je ne suis pas Charlie”, adotada por aqueles que consideram ofensivas as charges publicadas pela revista.

Mas, tirando o caso específico do Charlie Hebdo do foco, vale perguntar: vale tudo então em nome desta liberdade de expressão? Boaventura: a Europa à beira do estado de sítio. A liberdade de expressão e seus limites — inclusive no “Charlie Hebdo”… “Valores ocidentais” ou hipocrisia? EUA alimentam o fundamentalismo islâmico. As vidas festejadas e as vidas esquecidas Por Boaventura de Sousa Santos O crime hediondo que foi cometido contra os jornalistas e cartunistas do Charlie Hebdo torna muito difícil uma análise serena do que está envolvido neste ato bárbaro, do seu contexto e seus precedentes e do seu impacto e repercussões futuras. No entanto, esta análise é urgente, sob pena de continuarmos a atear um fogo que amanhã pode atingir as escolas dos nossos filhos, as nossas casas, as nossas instituições e as nossas consciências.

Eis algumas das pistas para tal análise. A luta contra o terrorismo, tortura e democracia. Perante isto, devemos refletir se o caminho para travar a espiral de violência é continuar seguindo as mesmas políticas que a têm alimentado, como é agora demasiado patente. A liberdade de expressão. A tolerância e os “valores ocidentais”. Fantástico - Imagem mostra terroristas se abraçando para comemorar atentado.

Vinte mortes, 17 delas de inocentes, em três dias de terror. Uma das cidades mais lindas do mundo, um dos berços da civilização moderna, teve a rotina profundamente abalada essa semana. Brasileiras que moram em Paris e testemunharam esses fatos deram seus depoimentos ao Fantástico. E uma das pessoas que filmaram os assassinos em fuga relembra com imagens exclusivas os momentos de tensão. Tiros. Correria. São 11h20, hora local, 8h20 no Brasil, dois homens procuram o prédio onde fica o jornal.

Os atiradores entram na sala de reuniões. Três outros participantes da reunião são feridos e dois escapam ilesos, Laurent Leger se joga embaixo da mesa e não é visto pelos atiradores. O correspondente André Luiz Azevedo localizou a brasileira Jucilaine Barrault, que é vizinha do jornal. A fuga é interrompida. Entre os flagrantes que assustaram o mundo, estão imagens filmadas com um celular. O jornalista francês Wandrille Lanos, que fala português, também trabalha no mesmo edifício do Charlie Hebdo. Fantástico - Imagem mostra terroristas se abraçando para comemorar atentado.

O terrorismo, a extrema-direita e o suicídio europeu, um continente em explosão. O ato terrorista contra os jornalistas do francês Charlie Hebdo, em Paris, que também provocou ontem (7) a morte de um funcionário da revista, de dois policiais no ato e possivelmente de mais um em tiroteio posterior – num total de 12 mortos –, é mais uma face da grande ameaça que paira sobre a Europa. O continente inteiro está assentado sobre uma bomba-relógio. Não é uma bomba comum, porque casos como o do Charlie Hebdo mostram que ela já está explodindo.

Nas pontas da bomba estão duas forças antagônicas, com práticas diferentes, porém com um traço em comum: a intolerância herdeira dos métodos fascistas de antigamente – e de sempre. De um lado, estão pessoas e grupos fanatizados que reivindicam uma versão do islamismo incompatível com o próprio Islã e o Corão, mas que agem em nome de ambos. Do outro, estão os neofascistas – ou antigos redivivos – que se agarram à bandeira do anti-islamismo também fanático como meio de arregimentar "as massas" em torno de si e de suas propostas. Contra o terrorismo, UE propõe controle das fronteiras e da internet - 11/01/2015 - Mundo. Os ministros do Interior de 12 países europeus e o secretário americano da Justiça, Eric Holder, anunciaram neste domingo (11) que irão aumentar o controle sobre as fronteiras, fortalecer a cooperação para monitorar extremistas viajando para Síria e Iraque e combater propaganda e recrutamento de grupos terroristas islâmicos na internet.

Em resposta aos atentados desta semana, que deixaram 17 mortos, entre eles cartunistas do semanário satírico Charlie Hebdo, os ministros se reuniram na manhã de domingo para discutir medidas mais duras para combater o terrorismo. A Casa Branca anunciou que vai realizar em 18 de fevereiro uma cúpula global de segurança para tratar da luta contra o "extremismo violento no mundo". O Tratado de Schengen instaurou a livre circulação entre os 26 Estados signatários, entre eles 22 da União Europeia. De acordo com a Comissão Europeia, os países do espaço Schengen podem restabelecer controles de fronteiras em certas circunstâncias, mas, a princípio, só por 30 dias. Cartunista do Charlie Hebdo "vomita" em todos os novos amigos.

Eleições Presidenciais: UE teme que instabilidade na Grécia arruíne o crescimento econômico. A Europa prende a respiração frente ao enésimo passeio à beira do abismo que a Grécia se dispõe a dar. Quando o resgate financeiro que ameaçou matar o euro parecia ter chegado ao fim, um arriscado movimento político em Atenas coloca em xeque a zona do euro: a convocatória de eleições antecipadas, após a terceira rodada do processo de eleição presidencial fracassar, nesta segunda-feira.

A hipótese cada vez mais plausível de que vença o esquerdista Syriza, que defende a renegociação com os credores e até mesmo uma reestruturação da enorme dívida grega, preocupa a Comissão Europeia e os investidores, apesar das reuniões mantidas entre seu líder, Alexis Tsipras, com altos funcionários de Bruxelas e do Banco Central Europeu.

Os temores são perfeitamente resumidos em uma declaração recente do Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. “Não gostaria que forças extremistas chegassem ao poder”, disse no dia 11 de dezembro, em um debate na televisão pública austríaca. O programa econômico do Podemos: a casa pelo telhado - Carta Maior. As elites econômicas e políticas e os grandes meios de comunicação passaram da incredulidade inicial e de uma confusão posterior em relação ao Podemos a uma posição aberta e de crescente hostilidade. A razão? As pesquisas de opinião revelam que boa parte da população está farta quanto à classe política enredada em inúmeros episódios de corrupção e incapaz de oferecer uma saída para a crise.

Estas mesmas pesquisas também falam da contínua ascendência do Podemos. Em caso de se consolidar esta tendência, este novo partido estaria em condições de governar. O nó górdio da estratégia encaminhada para desacreditar o Podemos reside no programa econômico, bem como em sua ausência, bem como na inconsistência das políticas a aplicar, bem como as consequências desastrosas que teria para a economia espanhola se fossem implementadas. Estamos curados do espanto e achávamos que tínhamos visto tudo; mas não, ainda sobrou um espaço grande para surpresas. Nada disto me surpreende, era o esperado. Lord of The Bonds - AKA Debt slavery for Europe. The Spanish election is a mandate for the indignados | Katharine Ainger. Proposals for voting strategies proliferated in the runup to Sunday's general election in Spain. People wrote "ballot box" on drains and toilets; others suggested cutting out the middlemen and depositing votes directly into bank machines.

This campaign of ballot spoiling wasn't a subcultural anarchist prank, but a reflection of extraordinarily widespread popular disaffection. A typical sight during a pre-election protest was a respectable middle-aged man with a cigarette in one hand and a marker pen in the other going from municipal bin to municipal bin writing "Vote here" on the lids. "They don't represent us" and "They are all the same" – the slogans of the indignados (the Spanish progenitors of the Occupy movement, who have mobilised hundreds of thousands across the country) – are now mainstream. In contrast to the political parties, the indignados (the "outraged") say: "They want your vote; we want your opinion.

" The indignados are playing the long game. 8 Reflections on the Rise and Rise of Podemos. Viva Podemos: the left shows it can adapt and thrive in a crisis | Owen Jones.