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Análises

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Silvio Caccia Bava: A captura do sistema político. Tensão democrática. "Estou convencido, por diversas razões, que, desta feita, o desfecho não será o mesmo daquele de 1964.

Tensão democrática

Mas vai depender, também, de como os atores levarem adiante o processo de luta, que a meu ver será longo", escreve André Singer, cientista político, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 14-03-2015. Segundo ele, "em princípio, a presença da direita não deveria assustar, podendo até ser elemento politizador para o conjunto da sociedade. Cabe à esquerda convencer a maioria dos cidadãos de que o impeachment seria um golpe branco, sem base jurídica, como até especialistas da oposição reconhecem". “Todas as ditaduras do século 20 foram jurídicas”. Entrevista especial com Maria Luiza Quaresma Tonelli - Instituto Humanitas Unisinos - IHU. Com clareza e objetividade, a advogada e doutora em Filosofia Maria Luiza Quaresma Tonelli afirma que o grande desafio das modernas democracias constitucionais é saber como se tornar uma democracia representativa aberta à participação popular, “sem que a ação do povo através de movimentos sociais, populares, estudantis ou mesmo de entidades civis representativas não sejam criminalizadas quando, em situações de conflitos, eventualmente excederem os limites do Estado de Direito”.

“Todas as ditaduras do século 20 foram jurídicas”. Entrevista especial com Maria Luiza Quaresma Tonelli - Instituto Humanitas Unisinos - IHU

Ela apresenta a fórmula: o aprimoramento das práticas democráticas. Operação Lava Jato e o recrudescimento das contradições internas do Estado. Por Igor Felippe Os 12 anos de governo de coalizão de classes sociais com as vitórias eleitorais do PT podem ser comparados a um vírus de computador do tipo Cavalo de Troia no sistema operacional de poder no país.

Operação Lava Jato e o recrudescimento das contradições internas do Estado

A democracia brasileira fez o download do software PT nas eleições de 2002, que não tinha mecanismos para formatar o sistema, mas instalou um vírus que colocou em parafuso o hardware do Estado brasileiro. Professores da Unicamp expõem neoliberalismo de Aécio e Marina. Na figura de seus intelectuais, a Unicamp se posiciona na luta contra o neoliberalismo nessas eleições Por Tijolaço A Unicamp, um dos últimos bastiões de uma escola econômica fundamentalmente humanista, assume, espontaneamente, na figura de seus intelectuais, a vanguarda na luta contra o neoliberalismo.

Professores da Unicamp expõem neoliberalismo de Aécio e Marina

Neoliberalismo, nunca é demais lembrar, que destruir milhões de empregos no país, destroçou as finanças do Estado, e nos levou a vender estatais estratégicas a preço de banana. O artigo abaixo é uma resposta Armínio Fraga, que, na sequência das declarações de Aécio Neves sobre a necessidade de “medidas impopulares” andou falando que os salários no Brasil “cresceram muito“. Mas deixam claro que, na opinião deles, o projeto de Marina Silva contaminou-se pelo mesmo vírus neoliberal. Dois projetos econômicos em disputa. 2014: o fim das ilusões desenvolvimentistas. "Não vejo nenhuma razão pra dizer que tudo vai bem.

2014: o fim das ilusões desenvolvimentistas

Por outro lado, temos o otimismo da vontade. Precisamos lutar. A importância da imaginação pós-capitalista. David Harvey mergulha no estudo das contradições do sistema e busca alternativas: desmercantilização, propriedade comum, renda básica permanente, gratuidades… Entrevista a Ronan Burtenshaw e Aubrey Robinson* | Tradução Vila Vudu Mês que vem completam-se cinco anos que Lehman Brothers foram protagonistas do maior caso de falência de banco na história dos EUA.

A importância da imaginação pós-capitalista

O colapso sinalizou o início da Grande Depressão – a crise mais substancial do capitalismo mundial desde a 2ª Guerra Mundial. Como entender os fundamentos desse sistema agora em crise? Alarme falso. O artigo do Wall Street Journal publicado no dia 9 de outubro no Valor Econômico (“Dívida dos brasileiros é alerta para outros países emergentes“) poderia ser considerado como uma piada, não fosse a importância de ambos os jornais e o impacto que podem ter sobre parcela da opinião pública.

Alarme falso

A partir da postura correta de Dona Odete Meira da Silva, que depois de algum endividamento passou a evitar a sua ampliação, buscando assegurar os pagamentos dessa dívida para que pudesse depois terminar a construção de sua casa (ainda que isso tenha que “ser feito pouco a pouco”), o Wall Street Journal questiona o perfil da dívida brasileira, o futuro da economia e dá como exemplo saudável as hipotecas dos Estados Unidos. Se fosse uma matéria humorística não precisaríamos lembrar ao casal de jornalistas que foi exatamente o pouco saudável sistema de hipotecas norte-americanas (subprime) que gerou em 2008 a maior crise mundial desde os anos 1930.

Alemanha: Qual o significado da vitória de Merkel? A chanceler alemã, Ângela Merkel, e sua Aliança Democrática Cristã (CDU/CSU) celebraram uma vitória esmagadora nas eleições federais alemãs que ocorreram no último domingo.

Alemanha: Qual o significado da vitória de Merkel?

Na base de uma subida de 7,8 pontos percentuais, a CDU/CSU obteve mais de 18 milhões de votos e uma votação de 41,5% - seu melhor resultado em eleições nacionais em 20 anos. Contudo, devido ao sistema alemão de representação proporcional, esta importante subida não foi suficiente para assegurar a maioria absoluta das cadeiras parlamentares da CDU/CSU no novo Bundestag, o parlamento federal com sede no antigo prédio do Reichstag, em Berlin. Esta falta de uma clara maioria de cadeiras parlamentares para os partidos burgueses tradicionais se deve principalmente ao fato de que o FDP (Partido Liberal), que havia estado no governo de coalizão de Merkel nos últimos quatro anos, sofreu um humilhante fracasso ao ver seu apoio de 14,6% se reduzir a somente 4,8% dos votos emitidos.

A mãe de todas as bolhas financeiras. Por Hazel Henderson Enquanto nosso clima se desestabiliza, as cidades inundam, as florestas queimam, os cultivos são arruinados pela seca e a contaminação radioativa vaza para a água e o solo, muitos contadores e analistas políticos estão despertando.

A mãe de todas as bolhas financeiras

A revolta do precariado no Brasil. Por Giovanni Alves.

A revolta do precariado no Brasil

A onda massiva de protestos a que assistimos nas ruas das cidades brasileiras é o que poderíamos considerar como sendo a revolta do precariado, camada social da classe do proletariado constituída por jovens altamente escolarizados desempregados ou inseridos em relações de trabalho e vida precárias (a pesquisa DataFolha de 21 de junho de 2013, constatou que a maioria dos manifestantes – 63% – têm entre 21 e 35 anos; e 78% têm ensino superior). Deste modo, o conceito de precariado possui um nítido recorte geracional e uma candente inserção de classe. É claro que o movimento social que cresceu semana passada no Brasil não se reduz tão-somente à camada social do precariado, embora ele constitua efetivamente a espinha dorsal da onda de protestos sociais que tomaram as ruas.

Ativismo digital atingiu 94 milhões de brasileiros. Entre os dias 19 e 21 de junho, as manifestações nas redes sociais relacionadas às ondas de protestos em todo o País impactaram 94 milhões de pessoas somente pelas redes sociais. Essa conclusão é resultado do Mapa Digital das Manifestações, estudo realizado pelo Grupo Máquina PR / Brandviewer, que analisou todo o ambiente digital para identificação de mensagens relacionadas às manifestações. O mapa de calor abaixo mostra a mobilização dos usuários em todas as regiões do Brasil no período. A cor azul representa uma região com pouca adesão e o vermelho representa alto tráfego de comentários. Praticamente todo o País, com exceção de algumas áreas na região Norte foram impactadas.

O pico da mobilização aconteceu ontem, entre 18 e 23 horas, quando houve tensão e confrontos em diversas cidades, com destaque para Brasília (tentativa de invasão do Itamaraty) e Rio de Janeiro. Brasil não joga jogo previsto pelos teóricos da política - politica - versaoimpressa. Seria uma grande presunção ousar emitir uma opinião sobre as manifestações que se multiplicam no Brasil, a 8.820 quilômetros de Paris. E, por outro lado, hesitamos em acrescentar um comentário aos milhares de comentários que os jornais, os políticos, os policiais, os jogadores de futebol ou o público brasileiro vêm fazendo há dias sobre os tumultos que sacodem as ruas de São Paulo, Rio e Belo Horizonte. Carta Maior: A guinada à direita do PT, vista por Luiza Erundina. A governabilidade acima de tudo 12/10/2013 – Copyleft. Colunistas - Clóvis Rossi - O acordo Lula/Irã era o correto - 15/10. 15/10/2013 - 03h15 O reinício, hoje, das negociações em torno do programa nuclear iraniano é um bom momento para reavaliar um dos atos mais criticados (injustamente) da diplomacia brasileira no período Luiz Inácio Lula da Silva/Celso Amorim.

Refiro-me ao chamado "Acordo de Teerã" de 2010, entre Brasil, Irã e Turquia. Colunistas - Clóvis Rossi - Os sírios são mero detalhe - 29/08. Colunistas - Contardo Calligaris - Qual baderna? - 27/06. Crise econômica de 2008-2012. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Mapa-múndi mostrando taxas de crescimento real do PIB para 2009. (Países em marrom estão em recessão econômica.) A Grande Recessão[1] é uma crise económica global que ainda hoje se faz sentir após a crise financeira internacional precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850.

Emir Sader propõe balanço da era Chávez. Presidente venezuelano governa para as maiorias e foi decisivo para que América do Sul superasse neoliberalismo. Mas seu papel pessoal ainda é decisivo, o que pode comprometer seu projeto Por Emir Sader, Carta Capital. ‘Epidemia’ de manifestações tem quase 1 protesto por hora e atinge 353 cidades. Estudo aponta possível fim do conceito político de direita e esquerda. FAB virou uma ‘casa da Mãe Joana’ com asas. Harvey: A violência nas ruas e o fim do capital. Heloisa Villela: Empresas que sonegam ajudam a solapar a democracia. Let Them Eat Soccer. Neoliberalismo e manifestações: o que uma coisa tem a ver com a outra?

Entre 1998 e 2013, por diversas vezes as ruas ganharam, mas não levaram. O Pensador da Aldeia: Marilena Chauí: "convém lembrar aos manifestantes que se situam à esquerda que, se não tiverem autonomia política e se não a defenderem com muita garra, poderão, no Brasil, colocar água no moinho dos mesmos poderes econômicos e polít. As manifestações de junho de 2013 na cidade de São Paulo por Marilena Chauí. O futuro que passou - suplementos - geral. O o PT perdeu a hegemonia.

O termo Dilma nas redes sociais: o fim da bipolaridade política e o desejo de radicalizar mudanças. Samuel Pessoa: As manifestações da rua e o direito à meia-entrada. The Last Word: Mr Blatter, the party's over - News & Comment - Football. The protests around the world: The march of protest. Um novo retrato da desigualdade global. What Brazil’s Protests Say About Latin America’s Fumbling Elites.

Zizek: a caminho de uma ruptura global.