Sofia Andrade
Dra Sofia Andrade é uma Médica Ginecologista especialista em Reprodução Humana.
O primeiro bebê de proveta do mundo. O primeiro bebê de proveta do mundo nasceu na Inglaterra em 1978 e chama-se Louise Brown.
Louise Brown nasceu completamente saudável e trouxe esperança para muitos casais com infertilidade. Posteriormente, 6 anos depois, nasceu o primeiro bebê de proveta no Brasil, em 1984. Inseminação artificial: saiba tudo desta técnica de reprodução humana. A inseminação intrauterina ou inseminação artificial é uma técnica de média complexidade utilizada na reprodução assistida para obtenção da gestação.
Nessa técnica é feita a inserção do sêmen em cavidade uterina, no momento em que a paciente está ovulando. Para tal, o início do ciclo de tratamento ocorre quando a paciente menstrua. Como é feita a inseminação artificial? Nos três primeiros dias do ciclo menstrual é feita uma ultrassonografia e, caso não haja nenhuma contraindicação a paciente inicia o tratamento. Para tal, será feito uso diário de medicações hormonais por via oral ou injetável subcutâneo. Passo a passo Ao longo do crescimento dos folículos, são feitas ultrassonografias a cada dois ou três dias para acompanhamento. Quando esses folículos estão grandes, com a média dos diâmetros maior que 18-20mm, compreende-se que dentro deles o óvulo já encontra-se maduro, ou seja, em uma fase de desenvolvimento propícia para a fecundação (metáfase).
Reprodução humana: entenda como funciona esse processo. O processo de reprodução humana é altamente ineficaz quando comparado com outras espécies animais, tendo uma taxa de gestação média por ciclo de apenas 20%.
No entanto, a maioria dos casais engravidam nos primeiros meses de tentativa e após 36 meses em busca da gestação, 2/3 atingem seus objetivos. No entanto, a fecundidade da mulher diminui gradualmente a partir dos 35 anos, passando de uma fecundidade mensal de 8%, aos 35 anos, para apenas 3%, aos 39. Entenda como funciona a reprodução humana. Infertilidade Masculina e Feminina. A infertilidade masculina e a infertilidade feminina são definidas quando, após 12 meses de relações sexuais regulares e frequentes, sem uso de métodos contraceptivos, o casal não consegue engravidar.
Denomina-se infertilidade conjugal primária quando o casal nunca concebeu, e secundária, quando o casal já concebeu e, ao tentar engravidar novamente, não consegue. Estima-se que 15% dos casais sejam incapazes de conceber naturalmente após um ano de tentativa e que 40% destes possuem fatores femininos e 40% fatores masculinos, tendo 20% tanto femininos quanto masculinos, que justifiquem a dificuldade para engravidar. Aumento dos casos A incidência de infertilidade tem aumentado entre homens e mulheres, pois ambos têm decididos serem pais cada vez mais tarde. Porém, nos homens, a infertilidade masculina tem diferença, a queda da taxa de sucesso não é notada com tanta expressividade. Quando devo buscar o especialista? Causas da infertilidade masculina e feminina. Fisiologia da reprodução humana.
O processo reprodutivo na espécie humana é altamente ineficaz quando comparado com outras espécies animais, tendo uma taxa de gestação por ciclo de apenas 20% em média.
No entanto, a maioria dos casais engravidam nos primeiros meses de tentativa e após 36 meses em busca da gestação, 2/3 dos casais atingem seu objetivo. Porém, a fecundidade da mulher diminui gradualmente a partir dos 35 anos, passando de uma fecundidade mensal de 8% aos 35 anos para apenas 3% aos 38 anos. Abordaremos aqui o processo de fisiologia da reprodução humana. Função Hipotalâmica O hipotálamo, localizado no assoalho e paredes laterais do terceiro ventrículo, é uma glândula responsável pela produção e liberação pulsátil do hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH), sendo este hormônio responsável portanto pela ativação da produção hipofisária de hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). Função Hipofisária Função Ovariana Fase Folicular. O Citrato de Clomifeno. O Citrato de Clomifeno é uma droga metabolizada pelo fígado e que, por apresentar uma estrutura molecular similar ao estrogênio, se liga aos seus receptores no sistema reprodutivo.
Desse modo, impede a ligação do próprio estrogênio e evita assim, o acontecimento do feedback negativo no eixo hipotálamo-hipófise-ovariano. O hipotálamo por sua vez, interpreta tal situação como uma redução do nível de estrogênio circulante e aciona mecanismos compensatórios para aumentar a pulsatilidade da secreção do GnRH e assim, estimular a liberação das gonadotrofinas pituitárias (FSH e LH) que estimula, por sua vez, os folículos ovarianos e favorecem a ovulação. Em um tratamento bem sucedido, um ou mais folículos dominantes surgem e maturam. Qual o conceito de infertilidade? De acordo com a Sociedade Americana de Reprodução Humana (ASRM), a infertilidade conjugal é uma doença definida pela ausência de gestação após 12 meses ou mais, em um casal que mantenha relação sexual regular e sem uso de qualquer método anticoncepcional.
Desse modo, uma vez apresentando este diagnóstico, é importante o acompanhamento com um especialista. Apesar disso, em pacientes maiores de 35 anos é aconselhado a avaliação precoce, após 6 meses sem conseguir engravidar. Já em caso de pacientes acima de 40 anos recomenda-se avaliação especializada após 3-4 meses de tentativa sem sucesso. A infertilidade conjugal pode ser primária, ou seja, quando o casal nunca engravidou ou secundária, quando o casal já possui histórico de gestação viável e depois não mais conseguiu engravidar. Reprodução humana, infertilidade masculina e feminina. Técnicas complementares. Screening genético pre-implantacional (PGS/ Biópsia embrionária) Estudo cromossômico do embrião através de uma amostra de células embrionárias para triagem de alterações cromossômicas antes da transferência embrionária, possibilitando a seleção do embrião a ser transferido.
Diagnóstico genético pre-implantacional (PGD) Estudo genético mais específico. Indicado para casais que possuem alguma alteração genética (mutação) hereditária que necessita ser afastada no embrião antes da transferência embrionária. Oncofertilidade: tire suas dúvidas. Os avanços na oncologia e o diagnóstico precoce nas neoplasias malignas tem aumentado a taxa de sucesso nos tratamentos de oncofertilidade.
Quando jovens, pacientes submetidos a quimioterapia e radioterapia tem um risco relevante de evoluírem com infertilidade. Cabe ao oncologista o alerta para a possibilidade de preservação da fertilidade antes do início do tratamento oncológico. Desse modo, quando viável e visando a melhoria da qualidade de vida futura do paciente, pode ser feito o tramamento de oncofertilidade. Doação de óvulos, tudo sobre o tratamento. A Ovorrecepção através da doação de óvulos, é uma opção de tratamento utilizada por pacientes que não possuem mais óvulos próprios.
Para exemplificar, temos o caso de mulheres que já menopausaram ou que possuem óvulos de qualidade insatisfatória por idade avançada. Além disso também é uma técnica que pode ser utilizada por casais homoafetivos para realizarem o sonho de serem pais. Nesse tratamento, os óvulos são captados de uma paciente menor que 35 anos e que seja compatível com o casal que irá receber os óvulos para tratamento. Inseminação intrauterina: descubra como funciona.
A inseminação intrauterina é uma técnica em reprodução considerada de baixa complexidade e está indicada para casais jovens com infertilidade sem causa aparente ou que possuam patologias que não comprometam a função tubária nem comprometam de forma grave o fator seminal. Da mesma forma que o coito programado, na inseminação também é realizada uma estimulação ovariana com medicamentos em baixas doses para termos de dois a três folículos estimulados ao invés de apenas um folículo dominante, como ocorreria em um ciclo menstrual natural. Saiba tudo sobre congelamento de óvulos: O que é Fertilização In Vitro e seu passo a passo. A fertilização in vitro surgiu após pesquisas realizadas pelos doutores Patrick Steptoe e Robert Edwards, na Inglaterra. Em decorrência dos estudos, realizados desde 1966, nasceu, 12 anos depois, Louise Brown; o primeiro bebê de proveta do mundo.
Coito programado: veja como funciona!