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Agua

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Jornalggn.com. Where has São Paulo’s water gone? The wine waiter in a smart restaurant in São Paulo, Brazil’s economic powerhouse, holds up a bottle for his customers.

Where has São Paulo’s water gone?

He handles it as lovingly as a baby, then pours the wine into plastic cups. The pipes under the washbasins in the spotless toilets have been removed, so the water collects in bowls beneath and a notice asks customers to “please use this water to flush the toilets”. In the past few months this city of superlatives – the richest, most densely populated, with the most cars – has seen many such oddities.

São Paulo has enjoyed the fastest economic growth of the past decade but now has a very severe water shortage. With a population of 41 million, the state of São Paulo has been governed by the conservative Brazilian Social Democracy Party (PSDB) for the past 21 years. He won the election. “They” refers to Sabesp, a semi-public utility that handles water distribution and purification in São Paolo. She asked: “Is there a Plan B for the months to come?”

Deforestation. Chance de caos social por falta d'água mobiliza exército. Por que o Comando Militar do Sudeste (CMSE) está interessado na crise da falta de água em São Paulo?

Chance de caos social por falta d'água mobiliza exército

A resposta veio na tarde da última terça-feira, 28 de abril, durante o painel organizado pelo Exército, que ocorreu dentro de seu quartel-general no Ibirapuera, zona sul da capital paulista. Durante mais de três horas de debate, destinado a oficiais, soldados e alguns professores universitários e simpatizantes dos militares que lotaram o auditório da sede do comando em São Paulo, foi se delineando o real motivo do alto generalato brasileiro estar preocupado com um assunto que aparentemente está fora dos padrões de atuação militar.

A senha foi dada pelo diretor da Sabesp, Paulo Massato, que ao lado de Anicia Pio, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e do professor de engenharia da Unicamp, Antonio Carlos Zuffo, traçaram um panorama sobre como a crise hídrica está impactando o Estado paulista. Massato foi claro. “Vai ser o terror. Blindagem. A seca já começou a afetar a economia. O colapso iminente dos reservatórios de água nas duas regiões mais populosas de São Paulo e as perspectivas reais de racionamento em Minas Gerais e Rio de Janeiro colocam em xeque o planejamento dos governos federal e estaduais, além de expor o total despreparo no enfrentamento de situações de crise.

A seca já começou a afetar a economia

Ao menos 40 milhões de brasileiros deverão sofrer com problemas de abastecimento ao longo de 2015. Para a economia, já combalida pelo desaquecimento do mercado internacional e pelas medidas de austeridade do ministro Joaquim Levy, risco cada vez mais forte de recessão cresce à vista da queda de produção na agriculturadeve ser arrastada para a recessão causada pela queda de produção na agricultura e nos setores industriais altamente dependentes da água. A única certeza é a inexistência de um plano de emergência caso o problema se agrave ainda mais. Responsável por 30% da riqueza nacional, São Paulo deve guiar o País no caminho recessivo. Na agricultura, os impactos já são visíveis. Em 2014, Sabesp vendeu água do Cantareira com desconto. Um terço dos contratos “premium” assinados no ano passado, em meio à pior crise de abastecimento da história de São Paulo, usam água do sistema Cantareira.

Em 2014, Sabesp vendeu água do Cantareira com desconto

É o que mostra o mais recente pedido de acesso à informação feito pela Agência Pública à Sabesp. Segundo os dados enviados pela empresa de saneamento paulista, esses contratos respondem por mais da metade da demanda de água (120 milhões de litros, de um total de 220 milhões) dos novos contratos para grandes consumidores assinados em 2014. Em fevereiro daquele ano, a Sabesp reconheceu oficialmente a crise no sistema Cantareira e suspendeu a obrigatoriedade de consumo mínimo das empresas, pré-condição para os descontos que chegavam a até 75% da conta. Quanto maior a faixa de consumo, maiores os descontos.

Mesmo assim, a empresa continuou assinando tais contratos ao longo do ano, e os descontos continuam até hoje, assim como os contratos, renovados automaticamente. Consumo dos contratos de demanda firme assinados em 2014. Um grande passo atrás - Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 1/4/2015. Os jornais destacam, nas edições de quarta-feira (1/4), a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, da proposta de emenda constitucional que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos.

Um grande passo atrás - Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 1/4/2015

As reportagens registram que a iniciativa foi apoiada majoritariamente pelos principais partidos da oposição – PSDB, DEM e Solidariedade – com adesão da maior parte da bancada do PMDB, que oficialmente ainda integra a aliança governista. A primeira página do Estado de S. Paulo reflete não apenas o perfil típico do Congresso, tomado pelo obscurantismo – com grande número de parlamentares comprometidos com agendas reacionárias –, mas revela principalmente o caráter conservador que vem dominando a própria imprensa brasileira. A escolha editorial de completar o relato factual da decisão parlamentar com dois quadrinhos de texto, um a favor da proposta e outro contrário, é indicador da pobreza de raciocínio que orienta a mídia tradicional. Os “humanos direitos” Lista confirma que Sabesp incentiva consumo de água para grandes clientes.