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Thibaut

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Jornal do Brasil, vida em favelas

IDH: Brasil despenca 19 posições em ranking de desigualdade social da ONU. As desigualdades social e de gênero se acentuaram no Brasil. Esse é o diagnóstico revelado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com dados de 2015, divulgado nesta terça-feira. O país ocupa o 79º lugar entre 188 nações no ranking de IDH, que leva em conta indicadores de educação, renda e saúde, mas despencou 19 posições na classificação correspondente à diferença entre ricos e pobres. Enquanto a nota de 0,754 do Brasil se mantém estagnada, preservando-o em um patamar considerado alto pela ONU, o número cai para 0,561 no indicador social. Analisando somente esse fator, o país seria rebaixado para a escala de países com índice médio. O IDH varia entre 0 (valor mínimo) e 1 (valor máximo). Quanto mais próximo de 1, maior é o índice de desenvolvimento do país.

A desigualdade brasileira também cresce nas comparações de gênero. Também é baixa a representatividade da mulher no Congresso Nacional. Os mapas da desigualdade em São Paulo e no Rio de Janeiro - Politize! Antes de mais nada, vamos apresentar o que dizem os indicadores internacionais, que são os mais conhecidos. O Coeficiente de Gini, que mede a concentração de renda de um país, coloca o Brasil como o 10º país mais desigual do mundo e o 4º na América Latina. Nosso coeficiente é de 0,515. Já o IDH, medido pela ONU, possui uma versão ajustada à desigualdade social; a nota brasileira é 0,561 – com medidas de zero a 1 – sendo 1 o nível mais igualitário possível. No ranking mundial, o Brasil aparece empatado com o Panamá e a Coreia do Sul. Além disso, trata-se de uma diferença grande em relação ao nosso IDH “padrão”, que é de 0,754. No Brasil, sabemos que a situação é bastante complicada em termos de desigualdade, principalmente quando paramos para analisar a pobreza.

Em relatório elaborado pelo Banco Mundial, o número de pessoas vivendo em situação de pobreza extrema no Brasil caiu 64% entre 2001 e 2013, passando de 13,6% para 4,9% da população.

Desigualdades no Brasil