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G1 – André Trigueiro – Mundo Sustentável. Hoje é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. Faz diferença para você? É possível que não. Aliás, essa também é uma data ignorada pela maioria dos veículos de comunicação de massa, que não deverão mencioná-la hoje. Mas esse é um dia muito importante para a Organização Mundial da Saúde, que estabeleceu essa data e vem tentando – ao que parece sem muito sucesso – sensibilizar jornalistas e comunicadores para a importância do tema. O que está em jogo, segundo a OMS, é abrir espaço nas mídias para informações que podem efetivamente salvar vidas.

O tema pode ficar mais em evidência com a notícia que envolve o ex-baixista do grupo Charlie Brown Jr, Champignon, encontrado morto ontem. Os números da Organização Mundial da Saúde são impressionantes: A informação mais surpreendente, entretanto, é que o suicídio é prevenível em 90% dos casos. O problema é o tabu. Pela experiência dos voluntários, a escuta atenciosa já salvou muitas vidas. “O poder está nas redes sociais” diz Vandana Shiva. SÃO PAULO — Por conta das redes sociais da internet, a física e ambientalista indiana Vandana Shiva não está totalmente pessimista com a conferência Rio+20, da qual participará a partir de 17 de junho, em painéis sobre segurança alimentar e energética e eventos na Cúpula dos Povos.

Para ela, a força que os movimentos sociais e indivíduos ganharam com as redes tem grande potencial transformador e pode pressionar os governos. Em São Paulo, depois de integrar em Porto Alegre a série de conferências "Fronteiras do Pensamento", a vencedora do prêmio Right Livelihood, conhecido como o "Nobel alternativo", falou ao GLOBO sobre sua fé nas mulheres e sua crença de que elas podem liderar um modelo ao qual chamou de "economia de cuidado", mais sustentável. O GLOBO: Depois de participar da Rio 92, o que você espera da Rio+20? VANDANA SHIVA: Minha expectativa é zer4. Qual é a sua definição de globalização e por que você a vê negativamente? Quais são suas ressalvas ao modelo de economia verde? MARXISMO_E_FILOSOFIA_DA_LINGUAGEM. Meio Ambiente - Economia verde é novo discurso hegemônico, diz pesquisadora.

Rio de Janeiro - “Economia verde é o novo discurso hegemônico. E não agora para a Rio+20. Ela é o marco de aonde a gente vai organizar a nossa resistência, mas também onde nós estamos na história daqui para frente”, resume Camila Moreno, pesquisadora e coordenadora de sustentabilidade da ONG ecológica alemã Fundação Heinrich Böll, sobre um dos temas centrais que deverá ser discutido na Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável que será realizada entre 13 e 22 de junho no Rio de Janeiro. O discurso oficial do governo brasileiro para a conferência e para o tema, via ministério das Relações Exteriores, é que a economia verde vai definir o debate sobre o desenvolvimento nos próximos 20 anos.

Calcada em documentos da indústria do petróleo, a pesquisadora da ONG alemã é novamente mais direta, “a economia verde é intrinsicamente dependente da economia marrom, da economia petroleira”. Histórico do termo Precificação e propriedade Contra-ataque. Meio Ambiente - Neoliberalismo tingido de verde de olho na Rio + 20. Rodrigo Otávio - A antropóloga e ambientalista Iara Pietricovsky faz parte do grupo de articulação da Cúpula dos Povos (evento das organizações não-governamentais que será realizado no Aterro do Flamengo em paralelo à Rio + 20) e tem acompanhado as negociações oficiais das Nações Unidas em Nova York para a redação do documento oficial a ser apresentado na Rio + 20. O que ela tem visto não é animador. Em um ambiente de crise financeira dos países ricos, os rascunhos do documento abrigam a lógica neoliberal de enxugamento dos estados nacionais ao tratarem e formularem políticas ambientais, e abrem generosos parágrafos para o setor privado se credenciar como o principal gestor de um novo paradigma econômico e ambiental, nessa ordem de importância.

É o modelo de desenvolvimento e as opções para um futuro de sustentabilidade para o planeta Terra. O que nós, da Cúpula dos Povos, defendemos é um modelo que significa uma crítica frontal a mercantilização e financeirização da vida. A Carta do Cacique Seattle, em 1855.