background preloader

#NãoVaiTerCopa

Facebook Twitter

A Copa do Amarildaço. Por Rede Universidade Nômade Em 2013, o levante da multidão aconteceu no Brasil em meio à Copa das Confederações, evento preparatório para a Copa do Mundo da FIFA. Deflagrado pelos protestos contra o aumento da tarifa do ônibus, o levante se acelerou e massificou com a visibilidade proporcionada pela Copa das Confederações. Em 2013, o país do futebol também foi o país da mobilização democrática por direitos. “Não vai ter Copa” foi um dos gritos que emergiu no levante do ano passado. É pouco provável que algum dos muitos que, em 2013, engrossaram o coro “Não Vai Ter Copa”, tivessem em mente o desejo de impedir a realização da Copa do Mundo. Reunindo um espectro variado de demandas e reclamações, #NãoVaiTerCopa conseguiu se firmar, ao longo do ano passado, como uma senha para a amplitude do desejo dos manifestantes, um inequívoco e provocativo dissenso diante do funcionamento estrutural das instituições, dos governos, da democracia representativa brasileira.

Não estamos em uma ditadura. Warld Cup - Home. Unidade em pauta - Após escândalos da Fifa, é hora de consolidar nossa jovem democracia. Finalmente começa o ano, e o escândalo da FIFA mostra o que sempre soubemos ou pelo menos desconfiamos. Do alto de sua empáfia, a FIFA tem com os escândalos expostos aqui no país de pretos, que o padrão da entidade conseguiu deixar de fora dos estádios. Apesar da mão leve e branda da Justiça com alguns figurões, é muito bom podermos ver toda essa movimentação que traz à luz esse esquema criminoso. O fio da meada foi puxado, aguardemos o que vem por aí. Como boa cristã, acredito nos desígnios divinos e, certamente, o clamor dos pobres, o sangue dos mortos, a indignação das ruas foram ouvidos. Fomos humilhados publicamente ao sermos alvo de comentários preconceituosos de membros da FIFA.

Queremos ver ganha e não perdida uma bela oportunidade de nossa justiça mostrar de fato que é imparcial, ou pelo menos que se pretende. Nosso troféu já veio com a atuação da Polícia Federal e a exposição do que há de pior no mundo do esporte. "A nossa luta é todo dia. Não vai ter protesto: evolução tática da repressão durante a Copa.

Por Eduardo Tomazine. De junho passado até o junho da Copa do Mundo o Estado brasileiro teve tempo e ocasiões suficientes para aprender a lidar com os protestos de rua que mudaram a conjuntura política do país. Aprenderam que os métodos até então convencionais de repressão às manifestações, como o uso indiscriminado de bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, balas de borracha, prisões por falsos flagrantes e outros expedientes do tipo não estavam sendo suficientemente eficazes para “pacificar” as ruas. Observando atentamente os meios empregados pelas forças de repressão contra os protestos em diversas cidades brasileiras após o início da Copa do Mundo, apreendemos as lições extraídas pelo Estado.

Não, os meios coercitivos em si não estavam errados. Eram apenas dispostos de maneira equivocada, ou faltavam-lhes a intensidade e o momento adequados para que o objetivo fosse alcançado. “– Com licença, o que está acontecendo? Dei a volta e tentei pela rua Rio de Janeiro. Oximity. Ou como comunicar, dialogar e mobilizar a partir dos interesses atuais do público A cena é a seguinte. Uma pessoa chega a uma festa, dá uma olhada e se interessa por outra. Interessa-se muito – “Nossa, que pessoa interessante. Eu preciso ficar com ela!”. Esta pessoa então se aproxima daquela que é seu “objeto de desejo” e, sem meias palavras, dispara: “Oi, vamos transar?”. Certamente a pessoa desejada foge, lhe dá um tapa, a ignora ou chama o segurança. Uma coisa é comunicarmos para militantes e politizados – compartilhar informações, encaminhamentos, ativar engajamento e, sobretudo, manter a galera motivada.

A comunicação transformadora e mobilizadora deveria ser, antes de tudo, dialógica, criativa e persistente – mas não ansiosa. Cupidos e fermentos Existem coisas que o marketing inventou (e são suas ferramentas), e outras que ele descobriu (pertencem a todos, embora por vezes desprezadas por nós e capturadas por eles). Dessa forma, nossa comunicação precisa ser CUPIDO e FERMENTO. Territorio FIFA: la ciudad neoliberal que indigna a los brasileños. Foto: Sato do Brasil En un rincón del Conjunto Habitacional Itaquera 1 de São Paulo, una señal de tráfico desconcierta a los viandantes. En lo alto de un poste, una señal de prohibido airea dos palabras: Territorio FIFA. Debajo, un campo de fútbol de arena. El estadio de fútbol Arena Corinthians (el Itaquerão) de São Paulo, que no existía hasta la celebración del Mundial de Fútbol, se encuentra a menos de dos quilómetros. El caso de Itaquera, que comenzó a aparecer en los mapas turísticos de São Paulo en los meses previos al Mundial, es la metáfora perfecta del proceso urbanístico que reina en las ciudades brasileñas.

El Territorio FIFA sirve como metáfora de la ciudad neoliberal. Desalojo de Ocupe Estelita, en Recife. El violento desalojo de la ocupación Estelita, en la ciudad de Recife, sede del Mundial, resume a la perfección la situación urbana de Brasil. Manifestantes fazem ato pacífico contra a Copa em Porto Alegre - Brasil - Estadão. PORTO ALEGRE - Manifestantes contrários à Copa do Mundo caminharam pelas ruas centrais de Porto Alegre gritando palavras de ordem contra o maior evento do futebol mundial nesta segunda-feira, 23. Um destacamento da Brigada Militar acompanhou de perto o protesto, enquanto outros pelotões ficaram em ruas transversais. Desta vez não houve depredações como no dia da abertura da Copa, quando alguns dos 600 manifestantes, acompanhados de longe pela polícia, apedrejaram vidraças, derrubaram placas de sinalização de trânsito, viraram contêineres de lixo nas ruas e depredaram bancas de revistas.

Convocado pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público, o protesto desta segunda-feira reuniu menos gente do que o previsto. Dos 26 mil convidados, mil confirmaram presença e apenas 120 compareceram. O momento mais tenso foi a caminhada pelas cinco quadras da Rua Doutor Flores, uma área totalmente comercial da cidade. AGREGA.LA. Esto tambien es mundial.

#NÃOVAITERCOPA É MAIS | Coletivo Carranca. Midia NINJA. Dia 12 de junho foi a abertura da Copa do Mundo da Fifa no Brasil, a bola rolou nos gramados na vitória do Brasil de 3 a 1 sob a seleção da Croácia. Mas fora do estádio diversos levantes foram realizados por movimentos de todos os cantos do país. No Rio de Janeiro, de madrugada, a pista da estrada para o aeroporto internacional do Galeão já estava bloqueada por movimentos de moradia em apoio á greve dos aeroviários que faziam uma operação tartaruga e trabalhavam apenas com 80% do efetivo total. Em Itaquera, São Paulo, o Movimento dos Trabalhadores sem Teto, na ocupação próxima ao estádio fazem a Copa do Povo, com futebol e pagode - embalando uma legítima festa popular em busca da conquista da casa própria. Os professores do Rio de Janeiro marcharam pelas ruas do centro em clima carnavalesco e chegaram aos Arcos da Lapa ao som de fanfarras e tambores, ornamentados com fantasias e brilho.

Imagens captadas pela MídiaNinja e seus colaboradores. O Brasil põe em xeque a bolha do futebol | Esportes. À espera de que a bola role e de que se veja se ela ainda serve de anestésico, a nomenklatura do futebol confronta com espasmos uma situação paradoxal: será precisamente no Brasil, seu viveiro mais feliz, onde a bolha irá se desinflar? É possível que uma atração com 64 partidas e 736 jogadores não seja capaz de justificar o gasto em um país que sempre foi a graça do futebol por excelência? Pelo eco que chega no Brasil, a terra de Leônidas, Pelé e Ronaldo, a resposta é não.

Em nome do futebol não vale tudo e, a dois dias de que suba o pano para esta vigésima Copa do Mundo, a FIFA e seu entorno político enfrentam uma oposição que já vai além do popular. A rua, onde se priorizam outras necessidades, protesta contra o esbanjamento, e até os patrocinadores elevam a voz, temerosos de que sua imagem se borre. No Brasil, onde o futebol nunca teve preço, hoje os excessos parecem uma ofensa. Em seis estádios já está descartado um sinal de wi-fi. Opinião - Não teve Copa - 10/06/2014.

Vladimir Safatle Não teve Copa A ideia parecia perfeita. Depois de 12 anos de continuidade com programas importantes de transferência de renda, que levaram 32 milhões de brasileiros à classe média, o Brasil estaria em condições de mostrar ao mundo sua nova imagem. Seria a consagração do país diante do cenário internacional. Mostraríamos um Brasil alegre, orgulhoso de si mesmo, onde empreiteiras e trabalhadores cantam de mãos dadas o hino nacional e se veem como sócios em um novo e radiante momento de desenvolvimento. Publicitários estariam a postos para mobilizar afetos de superação entre um gole e outro de Coca-Cola. Só sorriso no ar.

Essa era a verdadeira função da Copa do Mundo: completar a narrativa política da transformação nacional apelando ao acolhimento do olhar estrangeiro. Bem, o problema é que não teve Copa. Ele tinha um lugar previamente definido. Sinal dos tempos. Algo mudou de maneira profunda, mas os publicitários, estrategistas e políticos não perceberam.

Trabalhadores em greve ameaçaram parar a França a dias da Copa de 1998 - Esportes - Estadão. SÃO PAULO - Greve e protestos às vésperas de uma Copa do Mundo. O complicado cenário no país-sede da competição não é exclusividade do Brasil. Em 1998, a França enfrentou o mesmo problema a dias da abertura do Mundial. Na ocasião, os pilotos da companhia aérea Air France cruzaram os braços durante 11 dias. A paralisação foi encerrada 24 horas depois da vitória da seleção brasileira sobre a Escócia por 2 a 1, o primeiro jogo do torneio. "Sinto-me triste e quase envergonhado de ver a França ser tomada refém de dirigentes sindicais", disse o então ministro do Interior francês, Jean-Pierre Chevènement.

A situação levou o presidente Jacques Chirac a fazer um apelo, pois havia a preocupação com a imagem do país no exterior. A estatal Air France, em 1998, era responsável por 80% das atividades do principal aeroporto do país, o Charles de Gaule. As operações só voltaram ao normal no dia 15, no quinto dia da Copa do Mundo da França. No fim de maio, os mineiros também entraram em greve. 'Uma galera não entendeu o grito 'não vai ter Copa'', diz diretor de filme sobre protestos. RIO — Quase um ano após as manifestações tomarem as ruas do Rio, um coletivo de 12 diretores lança nesta quinta-feira nos cinemas o filme “Rio em chamas”. Montado com imagens dos protestos e outras, encenadas ou não, que mostram diálogos sobre a situação da cidade, o longa-metragem estreia próximo ao início da Copa do Mundo, um dos temas abordados no filme.

Seus diretores são: Daniel Caetano, Eduardo Souza Lima, Vinícius Reis, Cavi Borges, Diego Felipe Souza, Luiz Claudio Lima, Ana Costa Ribeiro, Ricardo Rodrigues, Vítor Gracciano, Luiz Giban, Clara Linhart e André Sampaio. Daniel Caetano, que cuidou da produção e também é professor de Cinema da UFF, conversou com O GLOBO sobre a proposta. Como surgiu a ideia para o projeto? No momento em que as ruas do Rio começaram a se incendiar, a gente ficava naquela agonia de quem precisa se manifestar. Então vocês enxergam o filme também como uma forma de se manifestar?

Vocês tiveram dificuldade em conseguir exibir o filme? República Fora do Eixo: estratégia de apropriação dos movimentos autônomos. Documentos revelam as intenções por trás da “República Autônoma” proposta pela Fora do Eixo. Por Passa Palavra Leia aqui tudo o que já publicamos sobre a empresa Fora do Eixo. Atualmente, o Fora do Eixo tem constituído e alavancado suas operações no Rio de Janeiro, principalmente com o suporte do seu braço comunicacional, a mídia NINJA.

Há algumas semanas têm sido discutido pela Internet textos e artigos sobre as novas estratégias e planos do Fora do Eixo. Disponibilizamos abaixo os documentos oficiais a respeito do novo empreendimento do Fora do Eixo no Rio de Janeiro. Tais documentos devem ser alvo de escrutínio público de ativistas e militantes, uma vez que revelam como a República Autônoma é um “case” publicitário que será agregado às próprias marcas Fora do Eixo e a União da Juventude Socialista (UJS), juventude do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Estratégias de cooptação e captura para desenvolvimento de um “case”/produto Autonomia sob controle Influência governista 1. 2. 3. O clipe nao oficial da Copa do Mundo no Brasil – versao caseira faz sucesso na web. #15M, Rio de Janeiro 15.05.2014. ‘There Will Be No World Cup’: Brazil on the Brink. Share Members of the Homeless Workers Movement protest against the money spent on the World Cup near Arena Corinthians, which will host the tournament's first match in São Paulo, Brazil.

(AP Photo/Andre Penner) Dave Zirin has a book out next week called Brazil’s Dance with the Devil: The World Cup, the Olympics and the Fight for Democracy. His travels to Brazil and work on that project inform much of this article. For people just tuning in, the idea that people in Brazil would be protesting the 2014 World Cup makes about as much sense as New Yorkers’ rebelling against pizza. And yet here we are, less than one month before the start of the Cup, and demonstrations bear the slogan #NãoVaiTerCopa, or “There will be no Cup.”

Protests, strikes and direct actions have been flaring up across the country as the 2014 FIFA World Cup approaches. As far as debt goes, this will be the most expensive World Cup in history, with a low-estimate price tag of $15 billion. Please support our journalism. A República do Fora do Eixo | da penny. Ontem (13/05/2014) fui até a Praça da Cinelândia para o que eu acreditava ser uma pequena reunião de alguns coletivos para os quais apresentaríamos alguns resultados do Festival Internacional de Tecnoxamanismo. Entre estes coletivos, era sabido a presença dos sofistas da atualidade, a rede de produtores culturais e comunicadores, Fora do Eixo. Quando cheguei ao local, tensa, percebi que estava presenciando algo muito maior do que uma mera reunião de trocas de conhecimentos.

Estava na primeira fileira do maior show de manipulação coletiva que já presenciei em toda a minha vida. A reunião era, na verdade, uma enorme assembleia. Como se essa história não tivesse a menor relevância e não fosse merecedora de respeito, o Fora do Eixo decidiu, sem consultar a ninguém, realizar uma ocupação do espaço durante a Copa do Mundo. Zero Hora — Você anunciou aqui no Conexões Globais que este ano o Fora do Eixo estará envolvido na fundação de uma República da Cinelândia, um território autônomo. Superquinta em imagens: as principais cenas das manifestações desta quinta-feira. Trabalhadores aproveitam clima do #NãoVaiTerCopa para pressionar governo em ano eleitoral. Na semana seguinte ao barulho causado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST), mais categorias decidiram protestar ou entrar em greve para pressionar os governos federal e estaduais.

Motoristas e cobradores convocaram uma paralisação de 48 horas no Rio de Janeiro, que começou hoje (13) e já prejudica a população. Funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitano (CPTM), em São Paulo, também ameaçam cruzar os braços na quinta-feira (15) – o que pode comprometer o transporte de mais de dois milhões de passageiros. Movimentos sociais e trabalhadores vão aproveitar o 15 de maio, chamado de "dia internacional de lutas contra a Copa", com atos organizados pelo Comitê Popular da Copa. O objetivo não é necessariamente protestar contra o Mundial, mas sim aproveitar o clima de #NãoVaiTerCopa para defender sua agenda. "Para os movimentos, não há momento melhor que este para protestar", analisa o cientista político Carlos Melo, do Insper, de São Paulo.

Movimentos marcam protestos para 50 cidades no Brasil e no exterior | Brasil | DW.DE | 14.05.2014. #salasocial: Fotógrafos recriam figurinhas da Copa com imagens de desabrigados - BBC Brasil - Notícias. HQ: Meninas em Jogo. São Paulo: começa ocupação Copa do Povo | Outras Palavras – blog da Redação. Em defesa da democracia e das liberdades | emdefesadademocracia.