background preloader

Séries e TV

Facebook Twitter

The Walking Dead: Os altos e baixos da segunda temporada. ARTE DA VITRINE: Thiago Chaves (@chavespapel) Entre altos e baixos no roteiro, feridos e uma penca de mortos, chegou ao fim esta semana a polêmica 2ª temporada de The Walking Dead. Mesmo com o final sensacional exibido no último domingo nos EUA e na terça-feira no Brasil, muitos fãs ainda reclamam dessa temporada, dizendo que ela foi muito parada e que esperavam mais zumbis.

Mas será que a história foi realmente tão ruim assim? A primeira temporada foi basicamente como um grande filme de zumbis, com mortos-vivos aparecendo o tempo todo e os personagens precisando atirar e se esconder. Com apenas sete episódios, ela serviu para nos mostrar como é esse novo mundo repleto de criaturas sedentas para devorar cérebros. Foi bacana e tal, mas a série ficaria muito repetitiva se fosse apenas isto, por isso, gostei bastante da segunda temporada. Fora que toda aquela aparente tranquilidade da fazenda (com um zumbi desgarrado ou outro aparecendo) deixou o episódio final ainda mais épico. Relacionado. The Shield - Acima da Lei. Estava eu esses dias revirando uns dvds antigos e encontrei alguns com os episódios de um dos melhores seriados policiais que já foram produzidos: The Shield.

Como ando sem tempo por causa do trabalho e tudo mais e estava sem ideias do que escrever aqui, resolvi apresentar este brilhante seriado para os que ainda não o conhecem. The Shield conta a história de uma unidade policial chamada Strike Team que é extremamente eficiente no combate ao crime, apesar de que eles mesmos são corruptos. O Strike Team seria o mal necessário para conseguir acabar com o mal maior. O problema é quando esse mal necessário começa a se achar intocável. A série é ambientada no fictício distrito de Farmington, em Los Angeles, e é protagonizada por Michael Chiklis, o mesmo que interpretou o Coisa nos filmes do Quarteto Fantástico. E se você conhece o ator apenas por causa do simpático herói da Marvel, vai se surpreender com o personagem Vic Mackey, interpretado por ele na série. Relacionado 13 Setembro, 2012. The NewsroomMob Ground.

Mais uma vez estou aqui para falar de uma série de tv. No meu último texto, eu apresentei The Shield, uma série que já acabou há alguns anos e que pode ser facilmente encontrada nas melhores locadoras da internet. Então, essa semana resolvi escrever sobre uma série que acabou de sair do forno e que dá tempo de vocês acompanharem semana a semana. Quem me indicou The Newsroom foi o Thiago Chaves (que é um à toa e passa o dia procurando novidades na internet) e, como ela fala sobre jornalismo, acabei me interessando. A série começa com o jornalista Will McAvoy (interpretado por Jeff Daniels) participando de um debate sobre política e comunicação nos EUA, em uma universidade.

Participando junto com ele estão outros dois jornalistas, que debatem ferozmente sobre suas posições políticas, enquanto Will se mantém calado, obviamente em cima do muro. Porém, como qualquer estudante de jornalismo sabe, imparcialidade é algo que não existe de verdade neste meio. Relacionado Apartamento 13 Em "Hqs" O Sherlock Holmes do século XXI. Compre a série em Bluray ou Dvd! Quem já assistiu a pelo menos uma série de mistério padrão da tv norte-americana, sabe que elas seguem certas regras. A maioria possui entre 22 e 24 episódios, dos quais apenas uns quatro ou cinco realmente importam para fazer a trama principal andar.

O resto são os chamados monstros da semana, que não fariam diferença nenhuma se estivessem ali ou não. Felizmente, o mercado britânico de séries não segue esse padrão e acaba criando coisas fantásticas, como Sherlock, uma das melhores séries que surgiram nos últimos anos e que é o assunto deste texto. Definitivamente, Sherlock não segue nenhum dos padrões estabelecidos pela tv americana. Quando começamos a assistir ao seriado fica até um pouco difícil acompanhar todas as informações que são jogadas na nossa cara. O ritmo de Sherlock é frenético, sempre com mistérios que precisam ser resolvidos com urgência, afinal, a polícia só pede a ajuda de Holmes quando está realmente desesperada. Relacionado. Breaking Bad - Aprendendo química com a fabricação de drogas. [VITRINE]: Thiago Chaves (@chavespapel) Aproveitando que Breaking Bad está em sua última temporada, resolvi finalmente assistir ao seriado. E acho que fiz muito bem em esperar esse tempo todo, eu não iria aguentar esperar uma semana para assistir o episódio seguinte.

Principalmente em suas duas primeiras temporadas, Breaking Bad é um soco na cara um atrás do outro. Com temporadas curtas (a 1ª tem apenas sete episódios e as outras 13), a série não dá tempo do espectador respirar, jogando problema atrás de problema em cima dos protagonistas: Walter White e Jesse Pinkman. A série começa com Walter descobrindo que tem câncer no pulmão em estágio avançado e aí ele tem uma daquelas famosas epifanias. Toda essa premissa da série é contada apenas no episódio piloto, sem enrolações. Breaking Bad é excelente também em não tentar santificar Walt. Jesse Pinkman, aliás, se tornou meu personagem preferido, sempre se mostrando muito mais preocupado com Walt do que o contrário.

Relacionado Em "Destaque" Elementary – Como estragar um bom personagem em poucos passosMob Ground. Ah os americanos, sempre tão preguiçosos que fazem refilmagem de filmes estrangeiros pra não precisar ler as legendas. A preguiça dos caras é tanta que até os seriados de tv precisam ser adaptados para o formato ao qual eles estão acostumados: dramas devem ter episódios entre 40 e 45 minutos, enquanto comédias não devem ultrapassar os 25 minutos. Daí a necessidade de fazer remake até mesmo de seriados. A vítima mais recente dessa prática foi a excelente série britânica Sherlock, que já foi resenhada aqui mesmo na MOB, ganhou uma versão americana com o nome de Elementary. Eu já estava falando mal desse seriado desde o dia em que anunciaram sua produção, quando disseram que ele se passaria em Nova York e que Watson seria uma mulher (RISOS).

Claro que eu não poderia ficar falando mal de algo sem assistir, então lá fui eu encarar o primeiro episódio da série, afinal, mesmo com todas as mudanças talvez pudesse sair algo bacana (tá, nem eu acreditei nessa). Relacionado 17 Maio, 2012. Arrow: o Arqueiro Verde menos galhofaMob Ground. Sempre achei o Arqueiro Verde um personagem meio bocoió (perdendo apenas para o Aquaman). Nunca consegui levar a sério aquele monte de flechas cheias de recursos dele, que estão ali apenas para que ele seja um herói que não mata. Flecha com uma luva de boxe ou que se desdobra em uma corda pra amarrar os inimigos?

Não tem como ficar mais galhofa que isso. Então, quando a CW anunciou um seriado com o personagem, nem fiquei muito empolgado. Principalmente depois das várias cagadas que foram feitas em Smallville. Nem os trailers da série eu estava assitindo, mas depois de ver vários comentários espalhados pela internet falando bem do episódio piloto, resolvi assistir. E, para minha surpresa, gostei do que vi. Para quem não conhece o personagem, Oliver Queen é um milionário que fica preso em uma ilha deserta e, devido a essa experiência acaba mudando sua visão de mundo. Em sua primeira aparição já com o uniforme verde, o herói não hesita em distribuir flechadas nos capangas do vilão.

O decepcionante final da 3ª temporada de The Walking DeadMob Ground. Obviamente, contém spoilers. A primeira temporada de The Walking Dead foi o típico filme de zumbis, com a apresentação do apocalipse e os personagens fugindo o tempo todo dos mortos-vivos, além de lidarem com ameaças dentro do próprio grupo. Já a segunda foi tipo um momento de reflexão, que mostrava como as pessoas começam a mudar em uma situação limite como essa e até onde estão dispostas a ir para proteger quem elas amam. Apesar de algumas perdas aqui e ali, Rick e seus companheiros conseguiam permanecer como vitoriosos nessa luta pela sobrevivência.

Com a terceira temporada, foi chegada a hora dos personagens conhecerem o primeiro grande horror que não vinha na forma de mortos-vivos, mas dos próprios vivos, representados pela figura do Governador. Quem acompanha os quadrinhos sabe que essa é uma das melhores sagas da série, com os personagens principais sofrendo as piores torturas e a coisa toda indo pro caralho. Relacionado The Walking Dead: Os altos e baixos da segunda temporada. Batman - A Série Animada. Graças à bem sucedida trilogia dirigida por Christopher Nolan, o Batman é um dos personagens mais respeitados atualmente. Mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo, ele foi conhecido pelo grande público apenas como aquele personagem gordinho com roupa de morcego, que andava com um moleque de roupa mais ridícula ainda. Tudo graças ao seriado dos anos 60 estrelado por Adam West (Batman) e Burt Ward (Robin).

As coisas começaram a melhorar no final dos anos 80 quando Tim Burton lançou o seu Batman nos cinemas, mostrando uma versão bem mais sombria do que a vista no seriado. Mas foi apenas em 1992 que o mundo conheceu uma das melhores versões do homem-morcego feitas até hoje: Batman: The Animated Series. Criada por Bruce Timm, a animação possuía um clima até mais sombrio do que os filmes dirigidos por Tim Burton, trazendo uma Gotham City com um clima de filme noir. Turo era envolto em sombras e fumaça, algo que combinava com os mistérios de cada episódio. Relacionado 16 Outubro, 2014. Community é a prova de que ainda existe vida inteligente nas comédiasMob Ground. A essa altura do campeonato, é muito improvável que alguém ainda não tenha ouvido falar dessa série.

Mas como apenas recentemente eu resolvi assistir, então não custa nada indicá-la para mais algum atrasado assim como eu. Community é simplesmente uma das melhores e mais inteligentes séries de comédia que surgiu nos últimos anos na tv americana. E talvez justamente por isso ela seja ameaçada de cancelamento desde o final da segunda temporada, afinal, o americano médio costuma não gostar de pensar muito. Com a simples premissa de um grupo de estudos de uma faculdade comunitária, Community consegue criar situações repletas de referências à cultura pop sem nunca parecer forçado demais.

Tudo começa quando o advogado Jeff Winger perde o direito de praticar a profissão após a a Ordem dos Advogados descobrir que ele não possuía um diploma. Além dos sete protagonistas, a série conta com alguns dos mais sensacionais coadjuvantes já vistos na tv. Relacionado 11 Novembro, 2013 Em "Especiais" Conheçam a adolescência de Norman Bates em Bates Motel. Sempre que é anunciado um novo projeto que envolve alguma obra já consagrada, fica aquela sensação de que lá vem apenas mais um caça-níquel barato. Foi exatamente isso que pensei quando anunciaram o seriado Bates Motel, que mostra a adolescência do psicopata Norman Bates, personagem do clássico Psicose, do diretor Alfred Hitchcock.

Surpreendentemente, o seriado é muito bom e consegue prender a atenção do espectador. A série começa com o jovem Norman encontrando seu pai morto no porão de casa, aparentemente vítima de um ataque cardíaco. Mas conforme os episódios vão passando sempre fica aquele clima de desconfiança de que Norman ou sua mãe tiveram algo a ver com a morte. Enfim, seis meses depois os dois se mudam para a cidade de White Pine Bay, onde a mãe de Norman, Norma Bates, compra um motel de beira de estrada com o objetivo de começarem uma nova vida. Mais importante que isso, é como a série mostra pequenos detalhes que apontam para a loucura do jovem Norman Bates. Relacionado.

Demolidor | A estreia perfeita da parceria entre Marvel e Netflix. A primeira experiência da Marvel na TV quase foi por água abaixo quando Agents of SHIELD correu o risco de ser cancelada ainda na primeira temporada. Seguindo a velha fórmula de caso da semana, a série apresentava roteiros irregulares, indo de episódios razoáveis a muito ruins. Tudo mudou quando os roteiristas resolveram apostar na inteligência do espectador e começaram a fazer uma grande história que se estendeu por toda a segunda metade da temporada, além de se integrar com a trama de Capitão América 2: O Soldado Invernal.

E já que as coisas funcionaram tão bem na TV aberta com um grupo desconhecido, a Marvel resolveu apostar na liberdade criativa da Netflix para adaptar o Demolidor, um dos heróis mais tradicionais da editora. A aposta não poderia ser mais certeira, já que a série do defensor da Cozinha do Inferno é uma das melhores adaptações de um herói para a tela da TV. Leia também: Os 50 anos do Demolidor – parte 1 Leia também: Os 50 anos do Demolidor – parte 2 Relacionado. Gotham: um seriado cheio de corrupção e pessoas corruptas corruptíveis.

Sou fã do Batman desde criança, assisti o Batman do Tim Burton legendado no cinema em 1989 quando ainda nem sabia ler e sempre fico empolgado com alguma nova produção envolvendo o homem-morcego. Quando a Fox anunciou uma série sobre a polícia de Gotham antes da existência do cruzado encapuzado eu logo fiquei atento. A série tinha tudo pra dar certo, afinal, a Fox é conhecida por produzir diversas séries policiais e finalmente um seriado com personagens da DC sairia da mesmice das produções da CW, como Smallville e Arrow. Sem contar que a própria DC Comics teve uma série em quadrinhos focada na polícia de Gotham (a série se chama Gotham City Contra o Crime) que chegou a receber diversos prêmios. Infelizmente, assisti três episódios de Gotham e, bom, acho que é isso, já está na hora de abandoná-la. O lema que move a série é basicamente o mesmo dos filmes do Nolan: Gotham é uma cidade corrupta, quase sem salvação, mas com algumas poucas pessoas que ainda desejam fazer o bem.

Relacionado. Arquivo X: Vinte anos depois da estréia da série, a verdade continua lá foraMob Ground. No saudoso Nerds Somos Nozes uma vez eu escrevi sobre como Twin Peaks começou a revolucionar a tv americana, que basicamente só produzia séries com episódios fechados, sem a necessidade de acompanhar tudo na ordem. A série criada por David Lynch trazia uma história que se estendia ao longo dos episódios, exigindo mais atenção do espectador. Twin Peaks era maluca demais e acabou cancelada com apenas duas temporadas devido à baixa audiência. De qualquer forma, ela serviu pra mostrar que existia um público para esse tipo de seriado. Assim, no dia 10 de setembro de 1993 (há exatos 20 anos), a Fox americana lançou Arquivo X, uma das melhores séries envolvendo alienígenas e seres sobrenaturais.

Criada por Chris Carter, a série trazia como história principal uma conspiração do governo norte-americano para encobrir a existência de alienígenas e um agente do FBI obstinado em revelar todas as verdades. Relacionado Broadchurch - Impactante, dolorosa, formidável. 13 Outubro, 2014 Em "Destaque"