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Educação

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Com adesão de 90%, Prefeitura estuda expandir vagas no Transcidadania. A travesti Valeryah Rodriguez, de 35 anos, decidiu voltar para a sala de aula após 22 anos fora da escola. Desempregada e com o Ensino Fundamental incompleto, já duvidava que conseguiria terminar os estudos algum dia. “Por que vim parar neste lugar?” , questionou-se, durante a matrícula. Ela é uma das participantes do programa Transcidadania, criado neste ano pela Prefeitura de São Paulo que dá bolsas de R$ 840 para travestis e transexuais voltarem a estudar.

Das 100 participantes da primeira edição do programa, só 10% deixaram o curso, número abaixo da média de evasão escolar de jovens e adultos no País (os chamados EJA), que é de 36%, segundo o IBGE. “Era uma dificuldade tremenda quando pensava em voltar para a escola”, contou Valeryah, que disse viver de “bicos” em salões de beleza. Ao deixar a escola, foram inúmeras as tentativas de obter o diploma por meio de cursos. Como ela, 61% participantes entraram no programa sem ter finalizado o Ensino Fundamental. Emprego. Bolsa. Evasão. Prefeitura vai dar bolsa para professor que fizer mestrado e doutorado. SÃO PAULO - A Secretaria Municipal de Educação vai dar bolsas para professores da rede que fizerem mestrado e doutorado. O docente deverá continuar em sala de aula durante a pós, que deve ser recomendada pelo Ministério da Educação (MEC) e ligada à area de atuação do profissional.

As ajudas financeiras serão de R$ 1,5 mil e R$ 1,7 mil. O projeto será lançado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário Gabriel Chalita na noite desta terça-feira, 30, em evento no Theatro Municipal, no centro da cidade. No mestrado, a bolsa é de 24 meses e, no doutorado, de 48 meses. Outro requisito para receber a ajuda financeira é continuar na rede pelo menos um ano e meio após o término do curso. A secretaria também vai lançar nesta terça os cursos de Mestrado Profissional em Gestão Educacional e de Educação em Direitos Humanos para Educadores. Escolas com alunos mais pobres se superam e estão na elite pública de SP. As escolas do 1.º ao 5.º ano do ensino fundamental da rede estadual paulista têm registrado melhora nos indicadores de qualidade com o passar dos anos, mas a desigualdade social ainda é notável.

Das 160 melhores escolas com nota a partir de 6 no ranking estadual, 45% atendem alunos de famílias com nível socioeconômico mais alto. E só 20% acolhem os mais pobres. Ou seja, o nível e a condição da família têm muita influência no sucesso da escola, independentemente de outras características da unidade, como local ou estrutura. Mas há exceções. O Estado visitou três escolas que atendem alunos que estão entre os 25% com nível socioeconômico mais baixo e conseguem alcançar bons indicadores de qualidade.

Nelas se destacam comprometimento de professores e a liderança de diretores, além do uso dos materiais oficiais, como o currículo, e o acompanhamento. Para Faria, “os problemas após os anos iniciais são evidenciados pesquisa após pesquisa”. Exemplos. Ensino de 1ª classe - Muito. Fernando Vivas | Ag. A TARDE Professora Vânia Dourado: roda de leitura na escola Municipal de Iraquara O Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep) vem derrubando, um a um, todos os estigmas que limitam a escola pública, elevando índices de alfabetização, reduzindo a evasão escolar e estimulando a leitura Dezenas de olhos miram as mãos de Vânia Dourado, 39, como se o mundo estivesse em suspensão.

Antes de abrir o livro que carrega, ela aponta para o título e o nome do autor e pergunta àquele amontoado de meninos miúdos que outras obras do escritor Ilan Brenman eles conhecem. Vânia dá aulas há 21 anos na região de Iraquara, mas nem sempre foi assim dessa maneira. Não é preciso conversar muito com Vânia para saber a que ela se refere quando fala em antes e depois. Para que o ensino público funcionasse, de fato, nenhuma invencionice mirabolante foi adotada. De dentro para dentro A frequência com que os testes são realizados varia de escola para escola.

Realidade aumentada. Escola no interior do Piauí desbanca 5 mil instituições do País. Hoje ele considera que saiu da lama. Filho de agricultores sem renda fixa, praticamente semianalfabetos e moradores da zona rural de Cocal dos Alves – um dos municípios mais pobres do interior do Piauí, a 260 km de Teresina –, Vitaliano Amaral, de 29 anos, nadou contra a corrente das adversidades.

O trabalho árduo na roça e o antigo sonho de ser vigia deu lugar à carreira de pesquisador no mestrado em Matemática da Universidade Federal do Piauí. Mas essa guinada não teria ocorrido se ele não tivesse concluído os estudos na Escola Estadual Augustinho Brandão. Única do município, é considerada a instituição de maior performance no ensino médio no País – ela coloca alunos com grande defasagem educacional no mesmo patamar daqueles que têm melhores condições de aprendizagem por pertencerem a famílias com condições financeiras e culturais privilegiadas.

No ranking nacional, com 10.076 escolas (com alunos de todos os níveis socioeconômicos), ela fica na posição 4.260. Desafios. Sobral vira modelo nacional de gestão. SOBRAL - Município do Ceará, Sobral enfrentava um problema na rede pública: 48% das crianças até os 7 anos não eram de fato alfabetizadas. Não sabiam nem mesmo formar palavras. Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estimam que o valor gasto anualmente por aluno foi de R$ 2.221,73 em 2013. Em um grande centro, como São Paulo, a verba é R$ 929,79 maior. Para contornar o problema, a cidade cearense apostou em um plano de gestão diferenciado, focado na erradicação do analfabetismo, na diminuição da evasão escolar, na valorização do professor e na meritocracia. O modelo educacional proposto foi tão bem-sucedido que Sobral virou base para o projeto nacional de ensino, que começou a ser implementado em mais de 5.300 municípios no ano passado.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Sobral já superou a meta federal prevista para 2021, de 6,1 pontos. Capacitação de professores. Incentivos fiscais. Escola integral. 7 mitos derribados de los mejores sistemas educativos - BBC Mundo.